O Painel Permanente de Poesia Juca Silva Neto, que fica na Biblioteca Municipal ‘Dr. Antônio Teixeira de Carvalho’, no Centro Cultural Hermes de Paula, apresenta, do dia 15 até o dia 31 de outubro, uma exposição do artista Adilson Borges. A exposição estará aberta à visitação pública de segunda a sexta, entre 8 e 18 horas, a uma pessoa por vez, por conta da pandemia. Adilson Borges, carinhosamente chamado de Buda Borges, nasceu no Rio de Janeiro, no bairro da Penha. Foi criado até os quinze anos na cidade de Duque de Caxias. Veio para o Norte de Minas no ano de 1976, para trabalhar na SES/MG, onde atuou por trinta e cinco anos.
O interesse pela cultura vem dos blocos caricatos, folias de reis, religiões de matriz africana e escolas de samba: “sempre gostei de poesia, trabalhei com banda de rock, fiz teatro”. O artista é um frequentador assíduo das Festas de Agosto: “Chegando a Montes Claros/Bocaiuva me encantei com a cultura da região, como os catopês, marujada e caboclinhos”. Adilson foi gestor da cultura de Bocaiuva em duas oportunidades. Na primeira, idealizou junto com o prefeito a construção do Centro Cultural Henfil, um dos maiores do Norte de Minas.
Buda Borges participa do grupo de contadores de histórias e proseadores ‘Os três caipiras de Minas’. Em parceria com a cordelista Silva Flor, Adilson desenvolve um livro de crônicas, que está em fase de revisão. De acordo ele, a obra deverá ser lançada em 2022. Atualmente, em seus trabalhos, ele faz uma crônica urbana, mas observa-se, em textos antigos, aspectos do universo rural: “eu realizo meus escritos dentro de uma simplicidade de linguagem, como se fosse uma conversa informal com meu público.
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