Nessa terça-feira (18), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu, na área rural do município de São João do Pacuí, região Norte do estado, mandado de prisão expedido em desfavor de um homem, de 39 anos, condenado por crimes sexuais praticados contra uma adolescente, de 13 anos, no ano de 2015. O homem, padrasto da vítima, foi condenado a mais de 22 anos de prisão.
ABUSOS | A investigação teve início após a menor fugir de casa devido aos abusos praticados pelo padrasto. Antes da fuga, ela teria relatado, em uma carta escrita para a mãe, a violência que era submetida por ele.
De acordo com a investigação realizada à época dos fatos, os abusos ocorreram de forma recorrente desde 2015, quando a vítima, então com 13 anos, foi submetida a violência sexual. Segundo a menina, o suspeito aproveita a ausência da mãe dela para cometer o crime, quase que diariamente.
A investigação revelou que os abusos aconteceram sob ameaças de morte para impedir a vítima de denunciar o crime imediatamente.
No decorrer da apuração, exames, provas técnicas e depoimentos de testemunhas comprovaram as violações sofridas, levando ao indiciamento do padrasto.
O processo resultou na condenação definitiva, com pena de 22 anos, 1 mês e 21 dias de reclusão em regime fechado, conforme estipulado pelo artigo 217-A do Código Penal.
PRISÃO | A localização e prisão do condenado foi fruto de um trabalho minucioso de monitoramento da equipe especial da PCMG em Montes Claros.
Após a captura, ele foi encaminhado a uma unidade prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A prisão reforça a importância da denúncia de casos de abuso, incentivando vítimas e testemunhas a procurarem as autoridades para evitar a impunidade.
