O Banco do Nordeste vai terminar o ano de 2024 com aproximadamente R$ 60 milhões aplicados em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Além do volume de recursos injetados na economia local, há outros números a celebrar: por meio do Circuito Banco do Nordeste Cultural, a instituição apoiou mais de 120 ações na cidade, prestigiadas por 5.100 pessoas.
O superintendente estadual, Wesley Maciel, ressalta que o trabalho do BNB vai muito além de assinar e liberar contratos de empréstimos. “Somos o principal agente financeiro em nossa área de atuação, mas acreditamos que o desenvolvimento regional não é feito apenas via crédito. O incentivo à cultura está no DNA do Banco do Nordeste e continuaremos apoiando projetos em Diamantina, que pulsa cultura e história, e em Minas Gerais”, afirma.
Funcionária da agência local do BNB e coordenadora do Banco do Nordeste Cultural, Viviane Queiroz, destaca a parceria com outras instituições que, desde 2023, permitiu levar uma grande oferta de ações, para diferentes públicos.
“Democracia diz respeito não apenas a sufrágio universal. Democracia também é liberdade de escolha com magnitude de oportunidades. Quanto mais aberto é nosso leque de opções, mais livres somos. O entendimento dessa pluralidade na base da democracia permite construir sociedades mais justas. A cultura é algo que todo ser humano possui; o que o Banco do Nordeste Cultural faz é ampliar o leque, ou seja, o repertório de consumo e de produção cultural para todos os cidadãos”, frisa a coordenadora.
Viviane adianta que as inciativas serão cada vez mais geograficamente descentralizadas. “Todas as 124 atividades realizadas em 2024 reverberam positivamente na imagem do Banco do Nordeste, porque as pessoas vão sabendo dessa ação diferenciada e vão reconhecendo nosso amplo papel no desenvolvimento da região. Para 2025 vamos manter o propósito de democratização de acesso e ampliaremos o apoio à economia criativa, especialmente nos distritos rurais. Existe um potencial enorme de turismo cultural nessas localidades. Nossa prioridade são as pessoas dessas comunidades periféricas e outros grupos minorizados”, define.
Durante o ano, a programação ofereceu sessões de cinema para expectadores de todas as idades, peças de teatro, dança, circo, oficinas, feira de artesanato, desfiles e incentivo à leitura. Foram abordados temas como agricultura familiar, ancestralidade africana, autoexpressão corporal, diversidade de gênero, empoderamento feminino, respeito à infância, patrimônio material e imaterial.
O Circuito Banco do Nordeste Cultural é uma estratégia de fortalecimento das cadeias produtivas da cultura na área de atuação da instituição, que busca fortalecer sua imagem como agente incentivador do setor. Para isso, as ações do BNB com o segmento são desenvolvidas de forma integrada, envolvendo os Centros Culturais, os acervos artístico, histórico e bibliográfico, a ocupação de equipamentos culturais e o patrocínio cultural, ampliando a disponibilização de atividades nos estados que não possuem equipamentos da instituição.
Em Diamantina a programação é construída e realizada em parceria com diversas instituições, como a Prefeitura, que também é cliente do BNB, onde aplica parte de seus recursos. Pelo Executivo municipal integram a agenda as Secretarias Municipais de Cultura e Patrimônio e a de Desenvolvimento Social. As ações saem do papel e tornam-se realidade graças ao apoio do Museu do Diamante/Instituto Brasileiro de Museus (Ibram); organização da sociedade civil de interesse público (Osicp) Sociedade Protetora da Infância, Teatro Santa Izabel e Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).
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