ACI e BDMG ajudam a financiar projetos de impacto socioeconômico na área da Sudene - Rede Gazeta de Comunicação
ACI e BDMG ajudam a financiar projetos de impacto socioeconômico na área da Sudene

GIRLENO ALENCAR

Os micro, pequenos e médios empresários do Norte de Minas ganham mais uma opção para terem acesso às linhas de crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, como um dos correspondentes bancários do BDMG, no Norte de Minas, através do Setor de Projetos da entidade, pode acompanhar associados e clientes na captação de recursos junto ao banco. O BDMG passa a ser o primeiro banco estadual apto a atuar com o fundo, que, atualmente, é operado pelo Banco do Brasil e pelo Banco do Nordeste. “Os recursos do FDNE têm como objetivo financiar empreendimentos de pessoas jurídicas na área de atuação da Sudene. Estão dentro da proposta investimentos em infraestrutura e serviços públicos, em empreendimentos produtivos de grande capacidade de geração de novos negócios e em atividades produtivas”, explica Ivânia Araújo, coordenadora do setor na ACI.

O presidente do banco, Sergio Gusmão, afirma que “essa é uma janela inédita para o BDMG ganhar ainda mais capilaridade e adensar sua participação no fomento a projetos nos 249 municípios mineiros sob influência da Sudene. Há oportunidades tanto em cadeias produtivas tradicionais, como agricultura, quanto em setores inovadores, como energia solar fotovoltaica”. Segundo as regras do fundo, os prazos de financiamento são de até 20 anos para iniciativas de infraestrutura e até 12 anos para os demais empreendimentos. Nessa conta já está incluído o período de carência, que é de até um ano após a data prevista para que o empreendimento comece a operar. De acordo com o presidente da ACI, Leonardo Vasconcelos, “como correspondente bancário do BDMG, a Associação Comercial empresta sua credibilidade para atuar junto às micro e pequenas empresas, contribuindo para que o crédito esteja cada vez mais próximo dos associados”. Ele avalia que “a expectativa é que a ampliação do acesso ao crédito para o financiamento de energia fotovoltaica contribua para o crescimento no setor, que já está em ascensão”. Segundo Ivânia Araújo, “as principais linhas de financiamento destinadas às micro, pequenas e médias empresas (com faturamento anual de até R$ 30 milhões), via correspondentes bancários ofertadas pelo BDMG em 2021 foram: Pronampe – Concessão de Capital de Giro para empresas de micro a médio porte com enquadramento nas normas da linha, tendo 48 meses de prazo e 11 meses de carência com taxa de 5% ao ano + SELIC. Linha Geraminas com prazo de até 4 anos, com carência de 3 meses e taxa a partir de 0,89% ao mês); Linha Empreendedoras de Minas, linha de crédito especial para empresas com mulheres em seu quadro social de pelo menos 50% das cotas, com prazo e até 3 anos e carência de até 6 meses e taxa a partir de 0,8% ao mês.

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