JARBAS OLIVEIRA
Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, da Academia Montes-clarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros
Meus amigos e caros leitores. O fenômeno da invisibilidade é motivo de pesquisa científica nos quatro cantos da terra. Se é que a terra tenha cantos! Quando escrevi – “Fantaspalho” – o meu primeiro livro de ficção (um opúsculo de bolso), criamos um personagem – um jovem universitário de física, que ao realizar uma experiência objetivando a invisibilidade de um objeto material, foi ele quem se tornou invisível. O jovem estudante de física passou a “Herói Brasileiro” ao se aliar a uma recém formada jornalista investigativa – Júlia, que aproveitou-se da invisibilidade do parceiro para adentrar aos impenetráveis castelos de corruptos, obtendo provas contundentes e necessárias para denunciar e levar os figurões da corrupção e seus asseclas para as grades.
Recentemente, nas mídias sociais, assistimos a declaração da deputada federal Joice Hasseelmann, vítima de violenta agressão, que a deixou lesionada no rosto, no corpo, inclusive com fraturas facial, costela e um dente quebrado, mas não soube explicar como aconteceu, tampouco identificar o autor de tamanha violência, sabe apenas que acordou sobre uma poça de sangue. Contudo, é certo que não foi um sonho ou pesadelo, tanto que ela abriu sindicância junto à Câmara dos Deputados para que a polícia legislativa apure o ocorrido.
O fato é muito intrigante, não só por se tratar de uma pessoa que ocupa importante posição na política brasileira, em que pese ter-se elegida nas costas do Presidente da República, mas principalmente pelo fato de que não tomou remédio sonífero, não houve arrombamento nem luta e não estava sozinha em casa, pois o marido dormia em quarto separado, segundo ela, devido aos roncos do mesmo. Disse também, em defesa do marido, que é mais fácil ela dar uma sova nele que ele levantar a mão contra ela. Portanto, o álibi “perfeito” do marido está pronto. Resumindo, ela não viu e não sabe o que e como aconteceu, mas sabe que não foi o marido. Ainda que pese as muitas divergências políticas, ela não acusou ninguém, mas a ocorrência está, a nosso ver, muito mal explicada. O meu lado implicante me pede para alfinetar: “tá mais fácil ser coisa e intriga dos opositores. Ou seria culpa do Bolsonaro? ”
Por outro lado, o meu lado espiritual me remete a lembrar, mormente, àqueles que acreditam em fenômeno sobrenatural que aí está uma gamela cheia! O próprio Jesus Cristo expulsou demônios de corpo humano e os atirou aos porcos. Leiam a Bíblia Sagrada!
Este será mais um caso típico do “Quem matou Marielle?” Altera o verbo e a personagem: “Quem agrediu Joice Hasseelmann?” Fiquei cá pensando… Se estivesse escrevendo outro episódio do “Fantaspalho”, certamente o levaria ao “Castelo dos Três Poderes”, palco de todas as mazelas políticas e judiciárias que maltratam, corroem e desorganizam o nosso Brasil. O risco era que alguém viesse a acusá-lo de usufruir de sua invisibilidade e responsabilizá-lo pela agressão da deputada.
A bem da verdade, caros amigos e leitores, estou avaliando, seriamente, escrever mais um episódio de “Júlia e o Fantaspalho”, com o objetivo de desvendar as obscuridades de: “Quem mandou matar Bolsonaro? Por que o STF não julga os congressistas? E finalmente: Por que não querem o voto eletrônico auditável?
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