A importância das ações humanas vão além de diplomas e títulos - Rede Gazeta de Comunicação

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A importância das ações humanas vão além de diplomas e títulos

Gregório José

Jornalista/Radialista/Filósofo

Muitas vezes o óbvio precisa ser dito. A forma como trabalhamos, ensinamos e conversamos com os outros diz mais a nosso respeito do que os títulos e cursos que acumulamos ao longo de nossa jornada. De nada adianta possuir mestrado, doutorado ou qualquer curso superior se vivemos inferiorizando os outros, menosprezando e ridicularizando. Se agimos assim, somos medíocres e fugazes, como bem observou Sêneca: “Não é porque as coisas são difíceis que nós não ousamos; é porque nós não ousamos que elas são difíceis.”

O quanto ganhamos não nos faz melhor ou pior do que ninguém. Quando pessoas passam por nossas vidas, elas se lembrarão de nós pelo que representamos para elas e que seja por ótimos motivos. “O verdadeiro valor de um homem não é medido pela sua posição social, mas pela sua retidão e pela maneira como trata seus semelhantes,” disse Albert Einstein, refletindo uma verdade atemporal. Títulos mudam, mas nossas ações evidenciam nossa essência. Devemos ser a luz no caminho daqueles que nos cercam, ecoando a sabedoria de Mahatma Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo.”

Quantos políticos chamados de “Vossa Excelência” não passam de excrementos humanos no trato com as pessoas, principalmente familiares? Como muitos pensadores e líderes ao longo da história nos lembraram, a verdadeira excelência não está em títulos ou honrarias, mas na integridade do caráter e na nobreza das ações. “O caráter é como uma árvore e a reputação como a sua sombra. A sombra é o que pensamos dela; a árvore é a coisa real,” afirmou Abraham Lincoln, apontando para a diferença entre aparência e substância.

Quantos doutores da lei, estudiosos, não valem um vintém furado? O conhecimento verdadeiro não é medido por diplomas, mas pela sabedoria aplicada no cotidiano. “Aqueles que sabem, fazem. Aqueles que entendem, ensinam,” disse Aristóteles, diferenciando entre conhecimento superficial e sabedoria profunda.

Quantos professores com diversos diplomas e canudos não conseguem transmitir uma orientação adequada aos alunos e se ufanam perante a imprensa? A verdadeira educação, como disse John Dewey, não é apenas a preparação para a vida, mas é a própria vida. Educar é muito mais do que transmitir informações; é inspirar a transformação e o crescimento pessoal.

Em um mundo onde a superficialidade muitas vezes é valorizada, é essencial recordar que nossas ações falam mais alto do que qualquer título. Como disse Confúcio, “O superior homem é modesto em seu discurso, mas excede em suas ações.” Que sejamos lembrados não pelo que acumulamos, mas pelo impacto positivo que tivemos na vida dos outros. Que nossa luz brilhe de maneira a iluminar o caminho daqueles ao nosso redor, deixando um legado de bondade, respeito e verdadeira sabedoria.