A democratização do inglês é fundamental para o desenvolvimento do Brasil (PARTE 2) - Rede Gazeta de Comunicação

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A democratização do inglês é fundamental para o desenvolvimento do Brasil (PARTE 2)

WAGNER DOMINGUES

Diretor de pessoas na EF English Live

Outro ponto que merece destaque é que, se mais pessoas falam inglês, mais pessoas podem estudar fora do Brasil e trazer conhecimento para o país. E esse conhecimento não se limita a novas tecnologias e novos negócios. Quem consegue estudar fora traz uma enorme bagagem cultural. Imerso em uma nova cultura com outros costumes e pessoas diferentes, o cidadão aprende a ter mais tolerância com o outro, expandindo sua percepção do mundo e ampliando horizontes. São características que ele adquire e vai utilizar aqui, no seu trabalho, na escola e com a família.

O EF EPI encontrou uma correlação muito forte entre a conectividade global de um país e seu nível de proficiência em inglês. Após o contato com o mundo exterior, as pessoas costumam levantar questões sobre a sociedade em que vivem, envolvem-se mais profundamente com temas globais e, em muitos casos, exigem mudanças. Também existe uma correlação muito forte entre a proficiência em inglês e o Índice de Bom País, um indicador composto relacionado à contribuição atual de um país para a humanidade como um todo.

Diante desse cenário, como conscientizar o nosso país da importância de aprender inglês?

Essa conscientização precisa partir das autoridades. É necessário implementar reformas educacionais para ensinar o idioma de maneira mais eficiente e abrangente, promover mais acesso com parcerias com escolas de idiomas particulares, workshops, palestras com especialistas e incentivar o consumo de filmes, músicas e games na língua oficial. Governos, sistemas educacionais e empresas devem fazer parte desse movimento e contribuir para garantir que a língua inglesa e as oportunidades que ela oferece estejam abertas para todos os brasileiros, em todos os ambientes que façam parte do dia a dia de cada cidadão.