O senador Carlos Viana (PSD-MG), vice-líder do governo, afirmou, nesta semana, à Rádio Senado, que a ‘minirreforma’ ministerial que promove o presidente Bolsonaro são ajustes necessários e que a relação do Executivo com o Parlamento é muito boa. “É uma prerrogativa do presidente da República escolher os ministros. Temos que ter confiança de que as mudanças vão melhorar o país”, disse Viana. As alterações aconteceram na Casa Civil, Ministério da Justiça, Secretaria de Governo, Advocacia-Geral da União (AGU), Ministério da Defesa e Relações Exteriores.
Em relação à troca no Itamaraty, Carlos Viana, afirmou que era necessário fazer essa mudança. “A pressão sobre o ex-ministro Ernesto Araújo era imensa, inclusive por parte do Parlamento. Esperamos retomar e melhorar as relações diplomáticas com os outros países”, ressaltou o senador. O novo ministro das Relações Exteriores é Carlos Alberto França. A Casa Civil será comandada pelo general Luiz Eduardo Ramos, em substituição ao também general Braga Netto. Ramos, que até então ocupava a Secretaria de Governo, será substituído pela deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que faz parte da base de apoio do governo no Congresso. Já Braga Netto será deslocado para o comando do Ministério da Defesa no lugar do general Fernando Azevedo e Silva. André Mendonça saiu do Ministério da Justiça e voltou para AGU. O delegado federal Anderson Gustavo Torres substituirá Mendonça. Os novos ministros já tomaram posse. (GIOVANNI RIBEIRO – Colaborador)
