LEI ANDREA BORGES | Rodrigo Cadeirante comemora fim das mortes causadas por linha de cerol ou chilena - Rede Gazeta de Comunicação

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LEI ANDREA BORGES | Rodrigo Cadeirante comemora fim das mortes causadas por linha de cerol ou chilena

Desde que foi criada a lei que proíbe a soltura de pipas na área urbana do município, não houve morte ou acidente grave em Montes Claros decorrente dessa prática.

“Não tivemos óbito por corte no pescoço nem outro acidente grave, como a pessoa ser eletrocutada ao desembraçar pipa na rede elétrica ou mesmo criança cair de laje ou ser atropelada soltando pipas”, comemorou o vereador Rodrigo Cadeirante, autor da lei que visa impedir os acidentes com pipas na rede elétrica e ocorrências com o uso de linhas cortantes (cerol e linha chilena), que anteriormente já provocaram mortes na cidade e em outros municípios da região.

Rodrigo Cadeirante revela que a ideia da lei, batizada de “Lei Andrea Borges”, veio em decorrência da dona de casa, de 44 anos, que morreu em 8 de junho, ao sofrer um corte profundo no pescoço, atingida por uma linha de cerol, quando andava de moto em Montes Claros.

Dias antes, outra mulher, Bruna Santos Silva, de 24 anos, também morreu ao ter o pescoço atingido por uma linha chilena quando andava de moto em Bocaiuva.

Em mais um caso triste, lembrado pelo vereador, um adolescente de 13 anos, que morreu eletrocutado quando tentava soltar uma pipa que atingiu a rede elétrica no Conjunto Monte Sião 2, em 2019. No ano anterior, outro jovem morreu ao cair de uma laje no momento que empinava pipa. O vereador agora aguarda a criação pela Prefeitura de uma área destinada a empinar pipas e papagaios com segurança, o chamado “Pipódromo”.

A lei prevê que a brincadeira de soltar pipas somente poderá ocorrer, no município, em fazendas, sítios ou áreas de recreação, distantes, no mínimo, 500 metros da rede elétrica, “desde que não possuam na sua composição linha com cerol, linha chilena ou qualquer tipo de linha cortante ou com potencial cortante”.