CONTROLE DE PRAGAS | Quando usar misturas caseiras pode ser uma boa ideia e quando evitar - Rede Gazeta de Comunicação

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CONTROLE DE PRAGAS | Quando usar misturas caseiras pode ser uma boa ideia e quando evitar

Manter a casa livre de pragas é fundamental para a segurança e saúde do ambiente. Muitas pessoas optam por utilizar misturas caseiras como alternativa aos produtos comerciais para combater insetos e outros indesejados. No entanto, a eficácia e segurança dessas soluções podem variar significativamente, conforme explica Meydson Gutemberg, biólogo e professor do curso de Farmácia da UNINASSAU Paulista.

As misturas caseiras são frequentemente procuradas devido à sua acessibilidade e custo reduzido. Ingredientes comuns, como folha de louro, ácido acético (vinagre) e cravo-da-índia, são utilizados para criar soluções que prometem repelir pragas. “Essas misturas podem ser econômicas e têm a vantagem de serem menos prejudiciais ao meio ambiente comparadas aos produtos químicos sintéticos. Contudo, sua eficácia pode ser limitada e elas não são capazes de desinfetar o local ou prevenir novas infestações”, alerta Gutemberg.

Um dos principais riscos associados ao uso de misturas caseiras é a possibilidade de reações adversas. “Algumas combinações podem causar irritações na pele, olhos e trato respiratório, especialmente em pessoas com sensibilidades. Além disso, a falta de controle sobre a concentração dos ingredientes ativos pode resultar em uma eficácia reduzida contra as pragas”, explica o especialista.

Apesar desses riscos, as misturas caseiras podem ser úteis como medidas paliativas. Elas funcionam melhor em situações onde a infestação é leve e podem ajudar a criar um ambiente menos atraente para pragas. No entanto, para problemas mais graves ou persistentes, a orientação de um profissional é recomendada. “Em casos de infestações severas, consultar um especialista pode ser a melhor abordagem para garantir um controle eficiente. Utilizar ingredientes caseiros com precaução e como parte de uma estratégia mais ampla pode ser benéfico”, conclui Gutemberg.