Pílulas anticoncepcionais: como saber qual a mais segura para mim? - Rede Gazeta de Comunicação

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Pílulas anticoncepcionais: como saber qual a mais segura para mim?

Pílulas anticoncepcionais: como saber qual a mais segura para mim?

O uso de métodos contraceptivos evoluiu muito ao longo dos anos. Por volta da década de 60, a população brasileira teve acesso aos primeiros contraceptivos orais e dispositivos intrauterinos¹ que, na época, além do alto custo, não contavam com a segurança e tecnologia aplicada nas moléculas atuais.

No período de 20 anos, entre 1986 e 2006, o uso de métodos contraceptivos feito por mulheres de 15 a 49 anos passou de 66,2%² para 80,6%³, além da evolução na segurança e variedade destes métodos.

Hoje, há no mercado farmacêutico uma ampla gama de métodos – como os orais, dispositivos intrauterinos, anéis vaginais, implantes subdérmicos, adesivos cutâneos e os preservativos femininos e masculinos – e, entre os contraceptivos orais, há também diferentes composições e combinações hormonais.

Ao escolher um método contraceptivo, a segurança e eficácia são um dos principais fatores na hora de se prevenir de uma gravidez indesejada e a contracepção oral está entre as opções mais seguras disponibilizadas no mundo entre os métodos reversíveis quando utilizadas corretamente, ofertadas em diversas composições4.

Pílulas combinadas

Os contraceptivos orais combinados são compostos pela união de um progestagênio, que bloqueia a ovulação e um estrogênio, que controla o ciclo menstrual, podendo ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos, dependendo da dose de hormônios em cada comprimido5.

O estrogênio, hormônio presente nas pílulas combinadas, pode ser associado à variados efeitos colaterais, sendo o mais preocupante deles o maior risco de eventos vasculares6. Assim, há contraindicações para seu uso, sejam elas relativas ou absolutas, como pacientes com históricos anteriores de trombose, enxaquecas com aura, hipertensão, fumantes e mulheres com mais de 35 anos.

Contraceptivos orais de progestagênio isolado

Este método contraceptivo é composto apenas por um progestagênio4, como a drospirenona isolada, podendo proporcionar benefícios como a segurança vascular para a saúde das mulheres graças à ausência do estrogênio.

Com a presença somente do progestagênio, além da redução destas reações adversas, os contraceptivos orais isolados mantêm a eficácia dos combinados, com efetividade de 99,5% quando seu uso contínuo é feito de maneira correta7.

“Os contraceptivos com drospirenona isolada, por exemplo, são uma inovação na área da saúde feminina mundial e brasileira que ajudam a proporcionar uma melhor qualidade de “vida contraceptiva” para as pacientes. Isso porque a mulher, ao iniciar o uso do progestagênio isolado na contracepção, apresentará menor exposição hormonal e, principalmente, estaremos ajudando a diminuir riscos metabólicos e vasculares, incluindo o risco de trombose”, explica Dr. Márcio de Queiroz Elias, Médico Ginecologista CRM 82558/SP.

Este novo método contraceptivo é apresentado pela Mantecorp Farmasa pelo nome de Ammy®, um contraceptivo composto por drospirenona isolada na concentração de 4mg que tem propriedades antiandrogênicas e antimineralocorticóides leves, podendo ser utilizado, com importante segurança contraceptiva, por adolescentes a partir dos 16 anos e lactantes 21 dias após o parto8, 10. Ammy® também não tem atividade estrogênica, glicocorticóide e antiglicocorticóide, fornecendo à drospirenona um perfil farmacológico muito próximo ao hormônio natural progesterona.

Além disso, o uso da drospirenona isolada é considerado adequado para muitos perfis de pacientes, incluindo pacientes de risco (obesidade, tabagismo, hipertensão) e maiores de 35 anos, possibilidade adquirida pela exclusão do estrogênio9, 11.

Qual o melhor método para mim?

É comum, ao buscar um método contraceptivo, que as principais recomendações venham de amigas e familiares. Porém, ainda que seja um medicamento que funcione para a pessoa que indicou, é sempre necessária a visita a um médico de confiança.

“Os métodos contraceptivos são designados para a paciente de acordo com os resultados de seus exames solicitados pelo médico. Por estarmos tratando de diferentes corpos, níveis de hormônios, idades, proporções corporais, é importante que o profissional médico avalie as necessidades da paciente e entenda os riscos que o método pode trazer e as expectativas da paciente, como por exemplo a melhora da dismenorréia e oleosidade da pele, por exemplo.”, comenta o Dr. Márcio Elias Médico Ginecologista CRM 82558/SP.

Além disso, a eficácia dos contraceptivos também depende da ingestão correta, respeitando os horários e outras recomendações de acordo com a bula do produto. É importante também, com ou sem uso de métodos contraceptivos, consultar-se frequentemente com seu ginecologista de confiança.