50 ANOS DA EPAMIG | Governo de Minas destaca desenvolvimento de pesquisas para o fortalecimento da agropecuária - Rede Gazeta de Comunicação

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50 ANOS DA EPAMIG | Governo de Minas destaca desenvolvimento de pesquisas para o fortalecimento da agropecuária

Com a presença do vice-governador Professor Mateus, celebração presta homenagem a personalidades e instituições que contribuíram com a história da empresa

Nos 50 anos da Epamig, Governo de Minas destaca desenvolvimento de pesquisas para o fortalecimento da agropecuária

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) completa 50 anos de história atuando no desenvolvimento de tecnologias para fortalecer a agricultura e a pecuária mineiras.

Para celebrar a marca, foi realizada nesta quarta-feira (7/8), na sede da empresa, solenidade para homenagear pessoas e instituições que contribuíram para a trajetória da instituição.

A Epamig é vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e atua no desenvolvimento e na proposição de pesquisas que estimulam o fortalecimento da agricultura, da pecuária e da agroindústria no estado, além de buscar inovações e alternativas para aumentar a produtividade e a sustentabilidade das atividades rurais.

O Governo de Minas foi homenageado na solenidade, que teve a presença do vice-governador Professor Mateus. Ele destacou a relevância do trabalho desenvolvido pelos pesquisadores para o avanço da atividade agropecuária em Minas.

“Há 50 anos, a Epamig cumpre um papel importantíssimo em Minas Gerais, que é o de nos permitir avançar na produção agropecuária com base em tecnologia. Sem a pesquisa, nós não teríamos alcançado uma série de vitórias”, salientou Professor Mateus.

Diretora presidente da Epamig, Nilda Soares citou como as diferentes tecnologias geradas pela empresa impactaram a agropecuária mineira nestas cinco décadas. “É inegável a contribuição da Epamig para o desenvolvimento da cafeicultura mineira e para a consolidação do estado como maior produtor de café no país. Temos também a bovinocultura, banana no Norte de Minas, a produção de grãos, o resgate das hortaliças não-convencionais, a piscicultura. As novas tecnologias que geraram produtos premiados como azeites, vinhos, queijos, entre várias outras”.

Investimento em pesquisas

Dentre os avanços recentes celebrados pela empresa está a Lei 24.821/2024, que foi sancionada pelo governador Romeu Zema em 14/6.

Ela assegura a destinação de 8% dos recursos previstos na Constituição Estadual para pesquisas, via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), à pesquisa agropecuária.

Em números atuais, a medida significa investimentos entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões ao ano para que a Epamig aplique em projetos de pesquisa. A resolução também garante a adequação à Lei Federal 13.303/ 2016, a chamada Lei das Estatais.

“Conseguir trazer para a Epamig mais verba para pesquisa anualmente é motivo de satisfação para o Governo do Estado. Com isso, conseguimos ter uma sustentabilidade de médio e longo prazo para os projetos de pesquisa da empresa, premiando os bons resultados que já foram colhidos até aqui” comemorou Professor Mateus.

A presidente Nilda Soares  também reforçou a importância do momento de homenagens e congraçamento. “Agradeço a cada um dos colaboradores e ex-colaboradores desta casa, aqui representados pelos colegas homenageados. Agradeço aos meus colegas de diretoria, aos parceiros de todos as horas Seapa, Emater-MG, IMA, Fapemig, universidades. Há pouco mais de um mês conseguimos, com o apoio e o empenho da Assembleia Legislativa e do Governo de Minas, a garantia de recursos do orçamento estadual para as pesquisas da Epamig, o que representa uma mudança de patamar para nossa empresa.

Lançamento e anúncio

Ainda durante a solenidade, foi lançada a edição especial do Informe Agropecuário, revista técnico-científica publicada e editorada pela Epamig desde 1975, em comemoração aos 50 anos.

E também anunciada a disponibilização para a venda no Empório Epamig do vinho Syrah Epamig Gran Reserva.

A bebida, produzida com uvas colhidas no ano de 2021 no Campo Experimental da Epamig em São Sebastião do Paraíso, foi elaborada com um protocolo especial, que incluiu seis meses em inox e 12 meses em barricas de carvalho francês de primeiro uso, além do descanso em garrafa após o envase.

O vinho possui 15% de álcool, boa estrutura e aromas de especiarias (tabaco, couro, café, um pouco de baunilha), também tem notas de fruta madura, de bergamota e de frutas vermelhas e negras, como ameixa e morango. A série é limitada e cada garrafa será vendida a R$ 250.

Histórico

A Epamig teve origem no Programa Integrado de Pesquisas Agropecuárias do Estado de Minas Gerais (Pipaemg), primeira iniciativa de coordenação e integração das instituições de pesquisas agropecuárias no estado.

Nilda Soares também prestou homenagem a  Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura e idealizador do  Programa Integrado de Pesquisas Agropecuárias do Estado de Minas Gerais (Pipaemg), que serviu de base para a criação da Epamig, da Embrapa e do Sistema Cooperativo de Pesquisa Agropecuária (SCPA).

 “O doutor Alysson sempre acreditou na ciência e na educação como dois pilares para o desenvolvimento do país. Ele possibilitou a expansão da agricultura tropical e ampliação da produção de alimentos no Brasil, e é uma referência para todos nós”, disse

Nos últimos cinco anos, houve aumento nos recursos próprios, via projetos, além de verbas de educação – por meio do credenciamento dos institutos de ensino como instituições de ensino superior, que permitiram melhorias na infraestrutura (obras na sede e nos campos experimentais) e aquisição de novos equipamentos para as pesquisas.

A Epamig também passou a integrar os rankings de Melhores Empresas do Agronegócio das revistas Globo Rural (entre as cinco melhores nos anos de 2021, 2022 e 2023) e Exame (segundo lugar na categoria em Minas Gerais, em 2023).

As linhas de pesquisa estão estruturadas em dez programas: Agroecologia; Bovinocultura; Cafeicultura; Flores; Hortaliças e Plantas Medicinais; Fruticultura; Grãos; Leite e Derivados; Olivicultura; Recursos hídricos, ambientais e piscicultura, além de Vitivinicultura.

Os trabalhos são distribuídos em cinco unidades descentralizadas, 22 campos experimentais, dois institutos de ensino superior, além da sede administrativa em Belo Horizonte.

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