Gigante da Pampulha vira palco de discussões sobre prevenção à violência contra a mulher
Dando continuidade ao ciclo de capacitações do Protocolo ‘Fale Agora’ em clubes e estádios mineiros, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) realizou, nesta quarta-feira (7/8) mais uma ação de combate à violência contra mulheres. Desta vez, funcionários do estádio Mineirão foram instruídos sobre prevenção, acolhimento e acompanhamento de eventuais casos.
O encontro acontece no dia em que a Lei Maria da Penha – marco das políticas públicas em defesa das mulheres, comemora 18 anos. Membros da segurança, organização e atendimento do estádio participaram da capacitação, feita pelo Mineirão em parceria com a Subsecretaria de Política dos Direitos da Mulher (SubPDM) da Sedese, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
“O público-alvo foi composto por vigilantes, brigada e atendentes. Nossos painéis foram embasados no trabalho de capacitação em espaços de lazer e turismo do estado, transformando esses lugares mais seguros para mulheres”, explica a psicóloga da SubPDM, Roseane Lima.
Clubes e estádios
Em maio deste ano, funcionários da Arena MRV também passaram por capacitação. Além deles, jogadores e jogadoras do América, Atlético e Cruzeiro participaram de letramento e conheceram o ‘Fale Agora’.
“A gente ouve as histórias e vemos que não acontece só com a gente. Acontece com todas as meninas e com todas as mulheres”. O relato é de Thuany Siridakis, apaixonada por futebol. Com 24 anos de idade, ela é meio-campista das Vingadoras, time feminino profissional do Atlético-MG. O desabafo da jogadora sobre as histórias de violência sofridas por colegas transformou o momento de conversa em uma oportunidade de aprendizado sobre como evitar novos casos.
Protocolo Fale Agora
O ‘Fale Agora’ foi formatado em três frentes: prevenção contra possíveis agressores para mudar hábitos machistas e misóginos que levam ao assédio, à importunação sexual e a estupros contra mulheres, na maioria dos casos; também o acolhimento das vítimas de violência sexual em suas várias configurações; além da pronta orientação dessas vítimas com atendimento humanizado, em ambiente privativo, onde serão informadas sobre a rede de atendimento policial e hospitalar para possível direcionamento, conforme vontade da pessoa agredida.
Para aderir ao protocolo, estabelecimentos interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível neste link.
Independentemente da adesão de estabelecimentos de lazer e turismo em que trabalham, os colaboradores desse ramo podem se inscrever no curso de formação referente a este protocolo.
(Sedese)
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