Inteligência Emocional: aprendizado para a vida (parte 2) - Rede Gazeta de Comunicação
Inteligência Emocional: aprendizado para a vida (parte 2)

SABRINA MADER RIBEIRO

Professora do Colégio Santa Amália

Autoconhecimento: identificar e lidar com suas próprias emoções e limitações, quanto mais consciente estivermos acerca de nossas emoções, mais facilmente entenderemos o sentimento de outra pessoa;

Consciência social: reconhecer que o outro também tem sentimentos, pensamentos e expectativas (empatia);

Tomadas de decisões responsáveis: identificar, analisar, refletir e ter habilidades para solucionar um problema por meio de atitudes éticas e construtivas;

Habilidade de relacionamentos: relações interpessoais saudáveis e;

Autocontrole: aprender a controlar suas emoções, sentindo, respirando e pensando sobre como solucionar sem a intensidade da emoção.

Algumas práticas em sala de aula podem ser facilitadoras, como jogos cooperativos que acrescentam muito nessa conquista, trabalham o grupo, desenvolvendo estratégias e ensinando a lidar com as perdas e frustações.

Um ambiente dinâmico onde há interação entre professor e aluno e entre aluno e aluno, propicia respeito com as diferentes opiniões, ensinando o aprendiz a ser um bom ouvinte, fazendo com que se sinta acolhido, respeitado e que tenha uma maior autoestima.

A experiência da autoavaliação com o intuito de buscar uma melhor versão dentro de si, buscando a concentração e equilíbrio interior e estados de espírito positivos, enquanto duram, aumentam a capacidade de pensar com flexibilidade e mais complexidade, tornando assim mais fácil a resolução dos conflitos.

Apresentar as emoções através de livros, filmes, buscar formas lúdicas como a confecção de um termômetro dos sentimentos, “emociometro”, colocando os sentimentos base, que a cada dia se faz a referência para a criança pensar sobre o que está sentindo e relacionar que pensamentos tem reações que precisam ser repensadas antes das atitudes.

Desenvolver atividades que envolvam interpretar emoções através de expressões faciais e corporais, dramatizações, apresentação de peças teatrais, dança, música e até mesmo brincar de mímica para compreensão da empatia e buscar formas positivas de auxiliar o outro.

Para trabalhar o autocontrole e ludicidade fazer o semáforo, sendo vermelho (Pare e se acalme), amarelo (verificar seu sentimento, pensar em soluções construtivas para tentar prever consequências), verde (siga com o melhor plano). Além de técnicas de relaxamento, como Mindfulness que evita o stress, trabalhar o conhecimento e controle da respiração, meditação entre outras.

Os educadores de modo geral, necessitam de conhecimentos e habilidades desenvolvidas para aplicar todos esses ensinamentos, uma vez que servem também para lidar com seus próprios sentimentos, procurando por reciclagens em treinamentos, leituras, cursos e outros, porque é importante dar bons exemplos de atitudes e servir de referências para muitas crianças com comportamentos positivos além de ensinar e incentivar, gera segurança e conforto para os aprendizes.

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