Montes Claros aperta cerco e bares serão fechados mais cedo - Rede Gazeta de Comunicação
Montes Claros aperta cerco e bares serão fechados mais cedo

GIRLENO ALENCAR

Os bares e restaurantes de Montes Claros correm risco de serem autorizados somente até às 20 horas, conforme deliberação tomada pelo Comitê Municipal de Enfrentamento ao Covid, na manhã de ontem (2), que ainda na reunião reprovou qualquer proposta de decretar lockdown na cidade. A proposta da Prefeitura foi de permitir o funcionamento dos bares até às 19 horas, mas os presidentes da Associação Comercial e Industrial e da Câmara de Dirigentes Lojistas, Leonardo Vasconcelos e Ernandes Ferreira, que estavam na reunião, discordaram do horário e com isso, foram apoiados pelos outros representantes. A deliberação será encaminhada ao prefeito Humberto Souto, que tomará a decisão. Atualmente os bares e restaurantes podem funcionar até às 21h30 e com tolerância de 30 minutos. O presidente da CDL até fez a proposta de diferenciar as medidas dos restaurantes em relação aos barzinhos.

Durante entrevista coletiva na manhã de ontem, a secretária de saúde, Dulce Pimenta, explicou que Montes Claros conta atualmente com 153 leitos de UTI, sendo 78 para o atendimento comum e 76 para Covid. Os destinados ao Covid estão totalmente ocupados e o outro com 90% de ocupação, mas não podem ser usados para os pacientes com a pandemia coronavírus, pois os dois pacientes não podem dividir o mesmo espaço. Aliado a isso, ela alerta que não pode suspender as cirurgias de urgências dos pacientes com as doenças tradicionais. A secretária descarta também transformar a UPA Chiquinho Guimarães em Hospital de Campanha para Covid, explicando que ele assumiu a condição de porta de entrada do SUS em Montes Claros.

A secretária municipal Dulce Pimenta reforçou que Montes Claros tem de arrumar mais leitos de UTI Covid ou então começar a transportar pacientes com essa doença para outras cidades. A superintendente regional de Saúde, Dhyeime Thauanne Pereira Marques anunciou que existem 10 leitos de UTI em Brasília de Minas e Januária e o Estado está buscando uma forma de coloca-los na rede para atender essa demanda gerada pela falta de leitos. Dulce Pimenta reforçou que existe necessidade de mudar o comportamento da população, para cumprir as regras sanitária e com isso, evitar medidas mais drásticas. Ela reforça que os pacientes internados em UTIs em Montes Claros são pessoas com menos de 60 anos e sem comorbidades.

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