CDL explica que proposta inicial era toque de recolher às 20 horas - Rede Gazeta de Comunicação

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CDL explica que proposta inicial era toque de recolher às 20 horas

A proposta inicial era estabelecer o Toque de Recolher às 20 horas e com 15 dias de duração, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Montes Claros, Ernandes Ferreira Silva, que anunciou estar sendo feito um esforço de “buscar um melhor quadro epidemiológico e ver se conseguimos que o prazo de cumprimento do decreto possa diminuir os dias de vigência”. Ele participou da reunião do Comitê Municipal Covid-19 e explica que “o comércio e serviços estão em um momento de muitas dificuldades e o empresariado não está aguentando honrar seus compromissos. A conta do fechamento inicial da pandemia chegou, com empréstimos, impostos cumulativos, retração nas vendas. Estamos com um grande índice de comércios que estão fechando as portas. Apresentamos esses dados econômicos para o comitê também. Temos dado nossa parcela de contribuição. Em grande maioria o comercio estabelecido tem cumprido todas as normas recomendadas pelos órgãos de saúde”.

Na tarde de terça-feira, a CDL tinha divulgou um comunicado aos lojistas, onde informou “os cuidados com a disseminação do vírus Covid-19, permanecem e deve ser redobrados. A partir de então para toda a população, os empresários e funcionários deverão assumir um papel de verdadeiros agentes de acompanhamento das normas em vigor. Deverão orientar os colaboradores e consumidores, familiares, para que não seja necessário uma medida mais rígida, por exemplo, o fechamento generalizado. As orientações foram que a partir hoje deverão ser intensificadas as fiscalizações e novas medidas preventivas poderão ser adotadas, tendo em vista o aumento no número de casos, e a ocupação dos leitos ter ultrapassado a 80%, limite máximo recomendado pelo Ministério da saúde e OMS, outro risco que se corre é de falta medicamentos em razão da alta demanda. Logo, reforçamos sempre a necessidade de não flexibilizarem os cuidados, vamos contribuir para evitar medidas restritivas mais graves”.

“Assim, mais uma vez recomendamos manter sempre os cuidados e as normas já previstas nos decretos Municipais, contribuindo assim, para bem geral da população e evitar que em caso de fiscalização, algum estabelecimento possa ser punido pelo descumprimento das normas. Os órgãos fiscalizadores, a polícia militar e a guarda municipal, os órgão de vigilância, terão uma atuação muito rigorosa nos próximos dias, com intuito de eliminar os abusos e descumprimentos das normas vigentes, especialmente em relação ao uso de máscaras, distanciamento, uso de álcool gel, aviso dentro dos estabelecimentos para orientações aos consumidores, o uso de medidores de temperatura dentro dos estabelecimentos, aglomerações, eventos fora das normas, o número de pessoas por estabelecimentos, abuso em relação a atividades não autorizadas, enfim, todas as normas dos decretos”.

Conclui “que sempre defendemos no comitê a posição de que as empresas em sua absoluta maioria não foram, e não são, proliferadoras do vírus. Pelo contrário, trabalhamos sempre seguindo as normas e orientando os consumidores, colaboradores e familiares para manterem rigorosamente o cuidado e cumprirem as normas estabelecidas pelas autoridades constituídas”. (GA)

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