Projeto museu vivo é abraçado pelo Centro de Agricultura Alternativa - Rede Gazeta de Comunicação

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Projeto museu vivo é abraçado pelo Centro de Agricultura Alternativa

O Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas e a Articulação Rosalino Gomes de Povos Tradicionais elaboraram desde outubro de 2020 o projeto “Solar do Sertão: Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais”, que foi contemplado pelo edital  BNDES + Patrimônio Cultural, mas com um desafio, onde liberará o triplo do valor arrecadado na região. A meta é alcançar R$ 240 mil, onde R$ 60 mil serão recursos próprios e R$ 180 mil repassados pelo banco. A iniciativa tem a colaboração do Instituto Pequi do Cerrado. Após seleção, a proposta do Solar dos Sertões foi escolhida juntamente a outros vinte e três projetos de diferentes regiões brasileiras que abordam o tema da memória cultural e seus desdobramentos entre o presente e o futuro. O Solar dos Sertões: Museu Vivo dos Povos Tradicionais de Minas Gerais nasce do desejo de reconhecer e preservar o legado cultural de sete povos mineiros: geraizeiros, vazanteiros, veredeiros, caatingueiros, quilombolas, indígenas e apanhadores de flores sempre-vivas.

O desafio é restituir a memória da resistência percorrida por essas comunidades em prol da proteção do cerrado e outros biomas que compõem Minas Gerais. Para salvaguardar e revelar essas histórias no Solar dos Sertões. O projeto quer construir um espaço museológico físico no Solar dos Sertões, um edifício histórico tombado, e criar uma plataforma virtual que possibilitará a imersão dos visitantes na cultura de cada comunidade. Para isso, iremos realizar pesquisas de campo envolvendo jovens comunicadores populares e guardiões dos saberes tradicionais na gestão de acervo dos bens culturais, e na criação de exposições itinerantes, caminhando para a preservação, promoção e inclusão dos modos de vida dos povos tradicionais. (GA)

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