Arcebispo celebra Missa de Cinzas com subsídio Retiro Popular - Rede Gazeta de Comunicação

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Arcebispo celebra Missa de Cinzas com subsídio Retiro Popular

O arcebispo metropolitano de Montes Claros, dom João Justino Medeiros, celebra hoje às 7 horas, na Catedral Metropolitana de Montes Claros, a Missa de Cinzas, quando inicia a Quaresma e também a Campanha da Fraternidade, que nesse ano, será ecumênica, reunindo tanto católicos como evangélicos. A celebração será transmitida pela TV Gazeta Norte Mineira, canal aberto 2.1. No âmbito da Arquidiocese de Montes Claros a novidade é que a campanha do subsídio “Retiro Popular Quaresmal” para as famílias, grupos e comunidades. O pedido é que o Retiro Popular também seja roteiro de oração nas igrejas, comunidades religiosas, seminários e associações. Na mensagem encaminhada aos fieis, o arcebispo afirma que “a Igreja vive a quaresma qual um extenso e denso retiro espiritual, em que os catecúmenos se preparam para o batismo e os batizados reveem a qualidade de sua vida cristã e celebram a reconciliação. É tempo propício ao recolhimento, ao silêncio, à meditação, à oração, às obras de misericórdia e à penitência. Que a escuta da Palavra de Deus ganhe destaque diário na vida de cada um de nós”.

Ele lembra ainda que “estamos em pandemia e muitos limites estão impostos para a segurança das pessoas em situação de risco. As aglomerações não são permitidas. O distanciamento social e os protocolos de prevenção e cuidado não podem ser desprezados. A vacina começa a chegar, mas custará tempo para que todos sejam vacinados. Nesse contexto, quero convidar os padres e diáconos, os consagrados e as consagradas, os leigos e as leigas, os seminaristas e os vocacionados, os jovens, as famílias, cada membro de nossa Igreja, a organizar a vivência de sua quaresma, considerando a importância das celebrações litúrgicas, dos exercícios espirituais próprios da quaresma e da interpelação ao diálogo como compromisso de amor, tal como nos apresenta a Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2021”.

Com isso, “as celebrações litúrgicas da Quarta-feira de Cinzas, dos domingos da Quaresma, do Domingo de Ramos, do Tríduo Pascal sejam todas preparadas com esmero e transmitidas pelas redes sociais das paróquias, facilitando, assim, a participação de quem ainda não pode estar presente. Respeitem-se as orientações de cada secretaria municipal da saúde e aproveitem-se todas as oportunidades para oferecer mais opções de participação presencial aos fiéis. A esses, peço que se organizem para participar, senão presencialmente, em suas casas por meio das redes sociais e TV. A Igreja vive, também, da vitalidade das igrejas domésticas. Os sacerdotes se organizem para oferecer, ao longo do tempo quaresmal, horários para confissões individuais. Respeitando os protocolos de prevenção, grupos de padres podem organizar pequenos mutirões para confissão sacramental”.

O arcebispo afirma que “os exercícios quaresmais façam parte da vida de cada um de nós. Eles caracterizam o caminho quaresmal, inspirados no Evangelho: a esmola, a oração e o jejum (cf. Mt 6, 1-18). “Dar esmola” é criar espaço de liberdade consigo mesmo, é ser capaz de oferecer ao outro algo meu, exercitando a solidariedade e questionando o desejo de acumular. É mais do que depositar algumas moedinhas junto a alguém que pede pela calçada. Por sua vez, “orar” é colocar-se diante de Deus, reconhecer a própria condição humana e depositar n’Ele toda a esperança. “Jejuar”, noutro vértice, é exercitar a liberdade interior, em comunhão com os que têm fome e experimentar o vazio que o jejum traz. Vazio esse que nos incomoda, faz pensar e nos desafia a rever o estilo de vida que levamos”.

Dom João Justino afirma que “por seus bispos, a Igreja Católica do Brasil, em parceria com as Igrejas Cristãs membros do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), convida a todos os cristãos e os homens e mulheres de boa vontade que redescubram a importância do diálogo como caminho de construção da unidade. Esse é um apelo que brota da fé em Jesus Cristo, Filho de Deus. Esse é o exigente exercício a que somos especialmente convidados nessa Quaresma de 2021. Preparemos nossa participação na Coleta da Solidariedade, a ser realizada em todas as comunidades no Domingo de Ramos, dia 28 de março. Remetida integralmente ao Economato da Arquidiocese, 60% do total da Coleta é destinado ao Fundo Arquidiocesano da Solidariedade e, os outros 40%, ao Fundo Nacional”. (GA)