4 de abril, Dia Nacional do Parkinson - Rede Gazeta de Comunicação
4 de abril, Dia Nacional do Parkinson

ÉLID NORONHA

O dia 4 de abril é marcado como o dia Nacional do Parkinson. Dessa forma, buscamos informação para que você, leitor, se mantenha atento aos cuidados e informações sobre essa doença.

É uma condição neurológica crônica que afeta principalmente a coordenação motora, resultando em tremores, lentidão nos movimentos, rigidez muscular, falta de equilíbrio e também pode provocar mudanças na forma de falar e de escrever. O diagnóstico é realizado através de exames neurológicos e na história clínica do paciente. Infelizmente, ainda não há um teste específico que o identifique a doença para realização de prevenção.

Os sintomas mais comuns são, o aumento gradual dos tremores, lentidão nos movimentos, caminhar arrastando os pés e uma postura inclinada para frente. Os tremores geralmente afetam os dedos ou as mãos, mas também podem ocorrer no queixo, na cabeça ou nos pés. Podem ocorrer em um lado do corpo ou em ambos e a intensidade pode variar entre os lados. Esses tremores, conhecidos como tremores de repouso, ocorrem quando nenhum movimento está sendo realizado. Eles podem mudar ao longo do dia, sendo mais intensos em situações de nervosismo e menos perceptíveis em momentos de relaxamento completo. Os tremores são mais evidentes quando a pessoa segura objetos leves, como um jornal, mas desaparecem durante o sono. As razões para essas variações ainda não são totalmente compreendidas. Este problema quanto à lentidão talvez seja a mais notória no Parkinson, familiares começam a notar que o doente começa a demorar mais em atividades que antes, fazia em menos tempo, como por exemplo: tomar banho, cozinhar, se vestir, escrever, etc.

A evolução da doença varia de acordo com cada paciente, mas normalmente ocorre vagarosamente, sem rápida progressão.

Infelizmente, ainda não há cura para essa doença, porém pode ser tratada afim de combater alguns sintomas e retardar o progresso. O motivo por não possuir cura para essa doença está na nossa própria genética, devido à característica do cérebro onde as células não têm a capacidade de se regenerar como em outras partes do corpo, não há medidas que possam ser tomadas diante da perda das células que produzem dopamina na substância negra. Por isso, os medicamentos e em alguns casos, cirurgia, fisioterapia e terapia ocupacional, tratam apenas os sintomas, mas não oferecem a cura.

No Brasil, cerca de 200 mil pessoas são acometidas por essa enfermidade, que é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente na população, ficando atrás somente do Alzheimer.

Há um estudo realizado em Minas Gerais que identificou que 3,3% dos indivíduos acima de 64 anos possuem essa doença. Por tanto, atente-se aos sinais, tanto pessoal quando de quem está a sua volta para que no caso confirmação de doença, seja tratada o quanto antes.

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