Minas Gerais registrou saldo positivo de 171,3 mil postos de trabalho formais nos primeiros oito meses do ano, com destaque para os setores de serviços e indústria. Somente em agosto, foram 15,2 mil novas vagas com carteira assinada, o que contribuiu para o resultado positivo também no Brasil.
Os números constam em Boletim Econômico do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) divulgado com base no levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
No Brasil, a taxa de desemprego registrou 7,8% em agosto, recuo de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em maio. É o menor nível de desemprego para o período desde 2014.
“O que nós podemos observar é o recuo da taxa de desemprego e o avanço do rendimento médio real, muito puxado pelo crescimento do mercado formal de trabalho. Isso significa que as pessoas estão indo para o mercado de trabalho, estão procurando e encontrando emprego e, especificamente neste mês de agosto, há aumento das formalizações e do rendimento médio real nos patamares do período pré-pandemia”, analisa o economista-chefe do BDMG, Izak Carlos da Silva.
Segundo o economista, os resultados deverão seguir positivos em 2023. “Em Minas, as perspectivas são um pouco melhores, porque o mercado de trabalho e as atividades econômicas têm sido mais resilientes aqui do que no restante do país. Além disso, temos eventos, como as festividades de dezembro, que favorecem o nível de contratações”, completa.
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