Há 10 anos, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) realizam no calendário nacional do Brasil, a campanha internacional Setembro Amarelo: mês de prevenção ao suicídio.
E dentro da proposta de valorização da vida, o Hospital Dilson Godinho (HDG) realiza diversas ações voltadas para atender pacientes, acompanhantes e funcionários, cujo lema em 2023 é ‘Se precisar, peça ajuda!’ já estão sendo desenvolvidas.
As ações do Setembro Amarelo dentro do HDG, começaram nessa segunda-feira (11/9), e prosseguem até o final deste mês. Dentre elas, blitz educativa, treinamentos para as equipes assistenciais, palestras para pacientes da Oncologia e Hemodiálise, entre outras atividades.
A psicóloga Lêda Antunes é uma das coordenadoras das ações e explica que o Setembro Amarelo é a maior campanha antiestigma do mundo, chama a atenção da sociedade para os altos índices de autoextermínio.
“O objetivo da campanha é levar informações sobre como cuidar da saúde mental e modos de prestar auxílio às pessoas que estão em sofrimento psíquico, sendo fundamental para as instituições de saúde tratar dessa temática, já que somos seres biopsicossociais”, explicou a psicóloga.
Franceline Mendes Santos, colaboradora do setor de Patrimônio do HDG, ficou surpresa com a campanha interna e acho a iniciativa válida. “É sempre bom falarmos de saúde mental. Ações como essas nos fazem refletir sobre como anda a nossa saúde mental e o que é preciso fazer para melhorar não apenas o corpo, mas a mente. Afinal, é importante estar bem consigo mesmo para que tudo mais flua de forma harmoniosa com ‘mente sã em corpo são’”, destacou a funcionária.
Dados preocupantes OMS
De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos.
No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama – ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil. (Ascom HDG)
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