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Linguagem computacional ajuda crianças no desenvolvimento das habilidades

O crescente avanço da tecnologia vem gerando um cenário de incertezas nos últimos anos, na educação. Apesar de todos os benefícios propiciados pelo desenvolvimento tecnológico à sociedade, não há como negar que, com ele, surgem inseguranças no que diz respeito ao futuro da educação e do mercado de trabalho. Afinal, será que os profissionais de amanhã correrão risco de serem substituídos por inteligência artificial?

Para o assessor pedagógico da Mind Makers, Victor Haony, o caminho possível para solucionar essas angústias são o desenvolvimento de competências socioemocionais. “É preciso que as escolas orientem os estudantes a colocarem a mão na massa para explorarem ferramentas e conceitos contemporâneos que estimulam a criatividade, autonomia, colaboração e outras habilidades que tecnologia alguma conseguirá substituir”, afirma.

Neste 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil há a necessidade de se refletir sobre liderança, colaboração, persistência, trabalho em equipe e empatia. Essas são algumas das habilidades socioemocionais que vêm se mostrando cada vez mais necessárias não apenas para o futuro das crianças, mas para o presente. Tanto que, entendendo a relevância da compreensão e do manejo das emoções, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) passou a prever que competências socioemocionais estejam presentes em todas as suas dez competências gerais.

Dentre as disciplinas que atuam no desenvolvimento de habilidades socioemocionais está o Pensamento Computacional, que utiliza o idioma dos computadores, robôs e dispositivos digitais para instruir os alunos, desde os 4 anos de idade, a solucionar problemas interdisciplinares. Decompor um problema cotidiano, desenvolver uma sequência de passos – o algoritmo – e coletar dados são alguns passos fundamentais para a resolução criativa de problemas, tudo feito em equipe.

“Ao entender a tecnologia como uma ferramenta de solução de problemas e desenvolvimento de competências socioemocionais, o pensamento computacional deixa de ser motivo de inseguranças e passa a ser uma importante aliada na formação dos estudantes”, destaca o especialista, acrescentando que além de colocar os alunos em cenários tecnológicos, é preciso “os inserimos em um mundo diverso e plural, com informações e habilidades socioemocionais, desenvolvidas ao longo de todo o programa e que são mais fáceis de serem visualizadas durante as aulas de projeto”, afirma. 

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