Mês é dedicado ao incentivo à amamentação e garantia de direitos para as mães e pais trabalhadores
O Hospital Universitário Clemente de Faria (HUCF), vinculado à Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por intermédio da Maternidade Maria Barbosa, realizará durante este mês a campanha em conscientização e incentivo à amamentação das crianças e direitos de mães e pais trabalhadores, em comemoração ao ‘Agosto Dourado’.
Iniciada a partir da Semana Mundial da Amamentação (SMAM), de 1991, da Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA), da Organização Mundial da Saúde (OMS), e apoiada pelo Fundo de Emergência Internacional para Crianças das Nações Unidas (UNICEF), a campanha “Agosto Dourado” passou a ser comemorada em diversos países ao redor do planeta para destacar os benefícios da amamentação para o bebê e para a mãe.
Seguindo orientação do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o HUCF integra a rede nacional de hospitais que neste ano, coloca em ação no “Agosto Dourado” o tema “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”.
“Promover e assegurar a amamentação requer a colaboração de diversos setores da nossa sociedade, garantindo que as mães recebam apoio tanto da família como dos serviços de saúde, do ambiente de trabalho e da comunidade. Essa cooperação é fundamental para que a amamentação ocorra de maneira segura, protegida e livre de violência ou discriminação, proporcionando um ambiente favorável ao aleitamento materno”, explica Verônica Antunes, enfermeira da Maternidade Maria Barbosa, do Hospital da Unimontes.
Igualdade de direitos e divisão de responsabilidades
A campanha “Apoie a amamentação: faça a diferença para mães e pais que trabalham”, também tem como objetivo de desmistificar a participação masculina no processo de aleitamento das crianças em fase de lactação, uma vez que também é de responsabilidade dos pais a promoção da saúde e da segurança alimentar dos seus filhos.
O Ministério da Saúde destaca que a Constituição Brasileira, promulgada em 1988, preconiza o direito da mulher trabalhadora a 120 dias de licença-maternidade e o direito ao pai a cinco dias de licença- paternidade.
Movimentos sociais, organizações não governamentais e autarquias federais ligadas à Saúde Pública, tem colocado a importância do papel do pai no processo de amamentação e de apoio ao puerpério, com responsabilidade compartilhada com a mãe. A campanha do “Agosto Dourado” 2023 enfatiza a necessidade de participação paterna e a proteção desse processo pelo amparo da lei, garantindo ao pai tempo superior aos cinco dias já previstos no texto constitucional.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)