Especialista fala sobre a liberação de injetáveis na estética - Rede Gazeta de Comunicação

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Especialista fala sobre a liberação de injetáveis na estética

JOYCE ALMEIDA

Atualmente, existem muitos procedimentos estéticos disponíveis no mercado. Seja qual for a parte do corpo, há uma grande quantidade de métodos que são estudados e aprimorados para proporcionar uma mudança segura e eficaz no visual. 

Entretanto, recentemente surgiu a discussão sobre a implantação de injetáveis no mundo da estética e a Drª. Mariella Miranda, que é coordenadora do curso de Estética e Cosmética, fala mais a respeito da liberação dos injetáveis. “Em maio deste ano, foi publicado no Diário Oficial da União a obrigatoriedade das instituições de ensino superior a implantar nas suas matrizes curriculares, no qual rege a formação do acadêmico em estética e cosmética, a contemplação do conteúdo de injetáveis, uma vez que o MEC já reconhece essa obrigação da instituição de ensino superior. Então, estará sendo ofertado ao acadêmico esse conteúdo, o que significa que esse profissional já será liberado para o mercado de trabalho apto a realizar esses procedimentos”, esclarece.

A especialista ainda explica o que são esses procedimentos injetáveis. “De acordo com a portaria deliberada pelo MEC, os injetáveis compreendem as técnicas de carboxiterapia; mesoterapia que são as famosas enzimas; mesclas para gordura localizada, flacidez, celulite, estrias; e até os mais complexos, como toxina botulínica, preenchimento e bioestimuladores”, afirma e ainda diz que ao profissional que deseja trabalhar nessa área, é necessário realizar uma pós-graduação para se especializar na técnica desejada.

Uma das questões debatidas sobre a liberação de injetáveis é sobre quem poderá exercer esse trabalho e sobre a criação de um órgão regulador da área. “Já está em processo de votação no Senado a criação do Conselho Regional da Classe e Esteticista e é um grande avanço. Após a criação desse conselho, o mesmo órgão será o fiscalizador, colocando quais são as obrigações e quais são os limites desse profissional perante a sua classe”.

A coordenadora ainda ressalta a importância liberação para o progresso do profissional dentro dos procedimentos estéticos. “Não vejo nenhum problema para a liberação desses injetáveis, uma vez que esse profissional ele é altamente capacitado, requer apenas uma especialização conforme já havia dito, que é necessário realizar após a graduação. De maneira geral, essa liberação é um avanço na classe e só tem benefício para a comunidade, já que o profissional é especialista em promover a beleza”, finaliza. (Sob supervisão de Stênio Aguiar)