Nessa quarta-feira (12), um homem foi preso preventivamente por suspeita de estelionato em Ninheira. Segundo a Polícia Civil, o suspeito, de 35 anos, já foi detido outras três vezes pelo mesmo crime. Conforme as informações divulgadas pela PCMG, no dia 19 de junho, uma pessoa anunciou um veículo por uma rede social. Após a divulgação, recebeu uma proposta de um suposto comprador que utilizou de um perfil falso para se apresentar. Com os levantamentos, ficou constatado que o investigado usou sua foto com um nome fictício.
“Com o avanço da negociação, os envolvidos trocaram números de telefone e passaram a negociar por meio de um aplicativo de conversa. Segundo informado pela vítima, nesse diálogo ficou acordado entre eles que o suspeito enviaria um sobrinho dele para olhar o carro e levá-lo até uma oficina, onde um mecânico iria atestar as condições do veículo”. Na data combinada, a vítima foi procurada pelo suposto parente do comprador e entregou as chaves de seu veículo.
“Horas depois, no entanto, teria recebido uma ligação do rapaz afirmando que o local estava muito cheio, por isso, ficaria com carro e no dia seguinte iria até o estabelecimento”. Ainda de acordo com a polícia, a vítima esteve na oficina para pegar seu carro e ficou sabendo que o automóvel não estava lá e que o sobrinho do comprador nem havia ido ao local. Ela ainda conseguiu encontrar com esse homem, quando ele entrava em um ônibus na rodoviária. Ao ser questionado, ele contou que o veículo estaria em uma oficina em Cordeiros, na Bahia.
Além de ser investigado pelo crime de estelionato, a PCMG informou que o suspeito esteve com outra pessoa na casa da vítima, simulando estar armado. Com o decorrer dos levantamentos, a polícia conseguiu colocar impedimento no prontuário do carro, que foi localizado na BA, a aproximadamente 150 quilômetros de Ninheira.
“A apreensão dele gerou a instauração de um procedimento criminal em desfavor do suspeito naquela cidade”. Se condenado, o homem pode pegar até 30 anos de prisão. Ele foi encaminhado ao sistema prisional. “O investigado possui anotação criminal por estelionato, inclusive é reincidente na prática criminosa, e já foi preso três vezes pela mesma conduta”.
