VINÍCIOS SANTOS
O advento da tecnologia revolucionou o mundo e a forma como nos colocamos nele. As fotos, os sons, a maneira como escrevemos, como nos vemos, nossas relações familiares e, principalmente, a forma como nos comunicamos mudou de uma maneira irreversível.
No entanto, há em tanta melhoria alguns pontos negativos. Aprendemos a ver amigos durante um ano inteiro pelo feed, pelos stories, mas muitas vezes mandamos apenas emojis, ao contrário de uma palavra amiga. E pode estar fazendo falta esta palavra, de acalento, para o outro.
Não sou de forma alguma contra as redes sociais. É verdadeiramente incrível poder postar uma foto de um filho, para que todos o conheçam, poder celebrar uma vitória, uma conquista, ou mesmo conversar com alguém, por vídeo, ao vivo, a quilômetros de distância.
E, aqui, trato, sobretudo, principalmente disto: conversas. As distâncias e a correria do dia a dia nos afastam de estarmos pessoalmente com quem amamos. Entretanto, mesmo com o celular quase sempre na mão, raramente as pessoas têm ligado uma para as outras. Não conseguem mais falar, por um minuto que seja. Jovens que não gostam – ou que talvez não consigam – nem ligar para pedir a pizza, ou o lanche da noite. É tudo via aplicativo, emojis, e sorrisos virtuais.
Fica aqui, então, uma breve reflexão: você já ligou para alguém querido hoje? Falou com ele, com ela, se permitiu ouvir seu tom de voz? Eu posso estar errado, claro, mas acho extremamente válido usarmos o celular para mais que apenas mandar mensagens e olhar as horas.
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