O Cruzeiro deu adeus à Copa do Brasil após perder para o Grêmio, por 1 a 0, no Mineirão, na noite dessa quarta-feira (30), em partida válida pelas quartas de final da competição. Apesar de ter grande volume de jogo tanto na ida, fora de casa, que terminou em 1 a 1, e na volta, o time celeste não conseguiu ser efetivo e transformar as oportunidades criadas em gols.
Para se ter ideia, na soma dos dois jogos, o Cruzeiro finalizou 40 vezes. Foram 16 arremates na ida, sendo seis deles em direção ao gol, e 24 na volta, sete na meta do goleiro Gabriel Grando.
O Grêmio, por sua vez, finalizou 13 vezes, quatro delas no gol, na Arena do Grêmio, e somente cinco, três na direção da meta de Rafael Cabral, no Mineirão. Um total de 18 nas duas partidas.
Sendo assim, o Cruzeiro precisou de 40 chutes para marcar um único gol, anotado por Bruno Rodrigues, na Arena do Grêmio. Já o Tricolor Gaúcho fez um a cada nove finalizações, sendo um do uruguaio Luis Suárez e um do paraguaio Mathías Villasanti.
A dificuldade de transformar as chances criadas em gols tem acompanhado o Cruzeiro nos últimos jogos e neste confronto da Copa do Brasil, a ineficiência custou caro. Para ser mais exato, R$ 4,3 milhões que o clube deixou de ganhar como premiação por passar de fase.
A dificuldade na hora de balançar as redes, apesar de acentuada no confronto contra o Grêmio, vem de outras partidas, principalmente contra times de maior investimento. Desde que Pepa chegou ao Cruzeiro, foram 12 jogos disputados e em somente um deles o time celeste finalizou menos que o adversário.
O fato inédito ocorreu na partida contra o Corinthians, na estreia do Campeonato Brasileiro. Naquela oportunidade, o Cruzeiro finalizou oito vezes, duas no gol, contra doze do Corinthians, que acertou sete na meta de Rafael Cabral. A partida terminou com vitória dos paulistas, por 2 a 1.
Até mesmo nos jogos contra equipes de maior investimento ou de trabalhos mais longos, como é o caso de Flamengo e Fluminense, o Cruzeiro conseguiu ser superior em finalizações, mas a pontaria não ajudou e o clube não conseguiu vencer.
Apesar de ser superior que o adversário em dez ocasiões no número de concretizações, somente em cinco delas o Cruzeiro triunfou. A falta de pontaria celeste se explica, também, pela má fase dos “homens gol” do time: Gilberto e Henrique Dourado. A dupla chegou ao Cruzeiro para ocupar o espaço de referência do ataque, mas não tem conseguido balançar as redes com frequência.
Gilberto, que chegou no início da temporada, tem seis gols em 20 jogos, mas todos eles foram marcados em apenas três oportunidades: três contra o Villa Nova, ainda na fase classificatória do Campeonato Mineiro, um contra o Red Bull Bragantino e dois contra o América-MG, ambos pelo Brasileirão.
Henrique Dourado desembarcou em Belo Horizonte com a temporada já em andamento e disputou sete jogos, marcando um gol, na goleada sobre o América-MG. O camisa 99 foi titular em três partidas.
Além do baixo número de gols, o desempenho dos atletas não agrada. O aproveitamento nas finalizações incomoda o torcedor, que tem criticado a dupla. O Cruzeiro, que engatou boa sequência de resultados com Pepa, já acumula cinco tropeços nos últimos seis jogos, mesmo tendo conseguido competir e muitas vezes ser superior que seus adversários em parte deles. Ser mais efetivo de frente ao gol será muito importante na caminhada do clube neste Brasileirão. (Superesportes)
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