GIRLENO ALENCAR
Mais duas pessoas morreram vítimas do mosquito Aedes aegypti em Montes Claros, que assim chega a quatro mortes por chikungunya e uma por dengue, além de sete mortes que está sob investigação e dependem do resultado laboratorial. Porém, somente agora que a prefeitura colocou os agentes de saúde para entrar nas casas e olhar os focos. Um fenômeno interessante esta sendo observado, a população está procurando os raizeiros, tendo em vista que na medicina tradicional os médicos recomendam medicação apenas para quem estiver com muita dor.
Para desespero da população, Montes Claros aumentou em 1.2222 de novos casos de chikungunya e 1.572 novos casos de dengue, para desespero da população. Conforme o boletim epidemiológico do estado comparando de uma semana para outra. Até 03/04, Minas Gerais registrou 158.273 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 59.383 casos foram confirmados para a doença. Há 22 óbitos confirmados por dengue em Minas Gerais e 77 óbitos em investigação.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 40.824 casos prováveis da doença, dos quais 13.435 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados seis mortes por chikungunya em Minas Gerais e 20 estão em investigação. Saiu de 17.020 casos de dengue, 7.177 de chikungunya e 24 de zika vírus. Em 28 de março, foi registrado 18.592 casos de dengue. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 175 casos prováveis. Há 12 confirmados para a doença e não há óbitos por zika em Minas Gerais, até o momento.
População recorre a raizeiros para tratar chikungunya
Os montesclarenses, desesperados com o surto de chikungunya, que tem impedido várias pessoas de trabalhar, tem procurado a cura com raizeiros, no mercado central. Chico Raizeiro, como é conhecido, afirma que tem vendido muito arnica, dorete, trocisco com a orientação de tomar o chá três vezes ao dia. Ele orienta ainda que a pessoa pode tomar o banho com o chá. Em virtude da doença, muitas pessoas tem recorrido ao Beta 300, como forma de aliviar a dor. Para esse medicamento, os médicos recomendam apenas uma dose.
Ontem muitos municípios se queixaram de que estão sem poder combater os focos do mosquito com o fumacê, pois acabou o inseticida e o governo não repassou mais, além de ser caro, o fumacê é uma estratégia encontrada pelo governo para controlar as populações de mosquitos, e consiste em passar um carro que emite uma “nuvem” de fumaça com baixas doses de um agrotóxico que elimina a maior parte dos mosquitos adultos presentes na região. Esta é uma técnica muito utilizada durante períodos de epidemia para eliminar mosquitos e evitar a transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.
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