Em Montes Claros, um homem, de 21 anos, foi sequestrado, mantido em cárcere privado e espancado por um grupo de seis homens, na terça-feira (28). De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos exigiram a mãe da vítima que pagassem R$ 10 mil para soltar o filho.
Ainda conforme a Polícia Civil, o jovem relatou que em janeiro, chegou a ser levado para a delegacia junto de um dos criminosos, que havia sido preso por tráfico de drogas e por direção perigosa. No entanto, a vítima contou que desconhecia o homem e que havia sido levado pois se assustou com o cerco montado pela polícia.
No momento em que estavam na delegacia, o suspeito pediu que a vítima pegasse o celular dele e que depois que fosse liberado, o entregasse em um determinado endereço. O jovem disse que enquanto se preparava para descolar o telefone apreendido, desistiu da ação quando viu uma equipe da polícia se aproximar.
Nessa terça-feira, o jovem foi surpreendido na própria casa pelo homem e mais dois suspeitos, que o ameaçaram e perguntaram onde estava o celular do criminoso. Segundo a PC, após esse momento, ele foi agredido ainda no imóvel, e em seguida foi colocado em um carro e levado para uma área de mata. No local, três homens se juntaram ao grupo e também bateram na vítima. Enquanto agrediam o jovem, os suspeitos entraram em contato com a mãe da vítima e exigiram que ela depositasse o valor de R$ 10 mil para soltar o jovem.
A mulher relatou para a polícia que depois de negociar com os suspeitos, ele soltaram a vítima, mas exigiram que pagasse o valor até um determinado prazo. Quando foi solto, o jovem entrou em contato com alguns amigos que o socorreu, em seguida acionaram a polícia. O rapaz possuía vários hematomas, sangramento no rosto e em outras partes do corpo.
Após investigações, a Polícia Civil conseguiu prender um dos criminosos, de 28 anos, que se encontrava em Francisco Sá. Ao ser questionado, o homem confessou e confirmou o relato dado pela vítima.
Os dois homens que abordaram o jovem na residência, foram identificados mas não foram presos ainda. A ação foi realizada por policiais da Equipe de Apoio e da Delegacia de Investigações Especiais de Montes Claros.
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