Movimento nacional reclama de vazamento do áudio - Rede Gazeta de Comunicação

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Movimento nacional reclama de vazamento do áudio

GIRLENO ALENCAR

A advogada Aline Bastos, coordenadora municipal do Movimento pela Reabertura das Escolas está surpresa com o vazamento do áudio da sua conversa com o prefeito Humberto Souto, pois afirma que foi orientada a mandar uma mensagem de voz pedindo ao prefeito o apoio em prol da causa e pedindo a retomada das aulas. “Estou surpresa com a reação, pois do mesmo jeito que mandei o áudio somente para o prefeito, esperava que ele também respondesse apenas para minha pessoa”, explica a advogada, que no sábado colocou mais de 100 veículos em carreata pelas ruas da cidade. O mesmo ato foi realizado em várias cidades brasileiras.

Ainda no domingo, depois do vazamento do áudio, Aline Bastos também publicou o áudio que mandou ao prefeito. Também divulgou uma mensagem de resposta ao prefeito, onde afirma que “o ‘Stablischment’ ainda não quer que as Escolas reabram, precisam de corpos para a defesa da tese de trancamento parcial: desonesto, político e tendencioso. A vida e a saúde serão sempre priorizadas. Mas não através de trancamentos seletivos, comprovadamente ineficientes, que propagam e matam muito mais, direta e indiretamente”.

Ainda afirma que “a ciência atesta a irrelevante capacidade da criança de transmitir a Covid-19, muito menos de sofrer gravemente com a doença. O prefeito se mostra equivocado quando diz que cidades e países como Paris, Amsterdã, Espanha, Portugal e Inglaterra e São Paulo adotaram as mesmas políticas utilizadas aqui. Definitivamente não foi assim: nos países e cidades citados, não houve fechamento de escolas por mais de 60 dias. Ao contrário, apesar de viverem a segunda onda da doença, com altas taxas de contágio e de letalidade, as escolas foram priorizadas e permaneceram abertas por quase todos os segundo semestre de 2020. São Paulo decretou nesta semana o retorno presencial das aulas para 01/02/2021, mesmo tendo as piores taxas de letalidade do país”.

 “Se preocupação é a vida e a saúde, conforme repetido inúmeras vezes, elas deveriam ser consideradas em seu sentido mais amplo: “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”, conforme definido pela OMS. A cadeia de serviços, pessoas e famílias que envolvem as escolas é gigantesca. São muitos empregos diretos e indiretos, o que impacta em larga escala a economia, na geração de empregos e de renda, atuando como fator de sobrevivência. O STF faz o jogo do Deep State brasileiro, contradizendo a Constituição e violando a república. Essa política de autoritarismo está chegando ao limite da tolerância, obrigando a população a lutar judicialmente através de ações civis contra as prefeituras, reclamando os Direitos Constitucionais de cada cidadão. Neste momento, está sendo violado o Princípio da Dignidade da pessoa humana, o que torna possível o requerimento de um benefício pelo município, por dar causa a sua insubsistência”.

“Somos admiradores do trabalho do prefeito Humberto Souto e estamos incluídos nos mais de 80% da população que aprovam sua gestão. Mas, diante de suas decisões e de seu discurso, entendemos que ele não quer correr riscos. Está pressionado por outras cidades do Estado, que politizaram a questão. Agimos dentro da legalidade e da ordem. Estamos oferecendo ao prefeito a oportunidade inaugurar o rompimento com políticas tendenciosas e estabelecer a verdade, mostrando para o Brasil e para o mundo que Montes Claros não colocou a educação de joelhos, como querem os ‘Professores’”.