Estudo indica que as mulheres são mais empáticas que os homens - Rede Gazeta de Comunicação

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Estudo indica que as mulheres são mais empáticas que os homens

Sabemos que a convivência humana exige o cuidado e o respeito de cada pessoa para que ela seja amigável e fluida. Entretanto, essa tarefa não é simples e nem fácil de se realizar, o que faz da empatia ser tão importante em nosso meio quanto qualquer outra coisa. Ser empático é saber se colocar do outro, ter sensibilidade com esse indivíduo e com sabedoria acolher, aconchegar e aconselhar essa pessoa. Portanto, a empatia é fundamental nos relacionamentos pessoais e desenvolvimento da sociedade.

De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Cambridge, o Reino Unido, as mulheres sabem ter mais empatia do que os homens. A pesquisa que foi publicada na revista PNAS, segundo os especialistas, é o maior estudo do tipo desenvolvido até então, e analisa uma maneira específica de empatia, chamada pelos cientistas de “teoria da mente” ou “empatia cognitiva”.

A empatia cognitiva se trata da capacidade que uma pessoa possui de entender o outro, o que ele está sentindo ou pensando, e que ainda sabe absorver essa informação prevendo como esse indivíduo irá se manifestar posteriormente. Por exemplo, se uma pessoa relata alguma experiência ruim que vivenciou, aquele que tem a empatia cognitiva será capaz de compreender como a pessoa se sente sobre essa situação e ainda se coloca intelectualmente no lugar dela.

Outro tipo de empatia, segundo os pesquisadores, é a “empatia afetiva” em que a alguém se compadece e reage conforme as emoções de uma pessoa. Quando um indivíduo passa por algum tipo de frustração pessoal, por exemplo, o sujeito que presencia a cena e tem a empatia emocional, ele passa a se sentir como quem está sofrendo, sentindo misericórdia dessa pessoa.

Foi utilizado um teste conhecido como “Teste de leitura da mente nos olhos”, em que o participante estuda fotos da região ao redor dos olhos de pessoas com distintas expressões. O resultado avalia se essa pessoa que realizou o teste consegue reconhecer as emoções e o estado mental das pessoas em que seus olhos foram analisados. Segundo os cientistas, esse teste auxilia a identificar se alguém tem problemas mentais ou cognitivos. 

Os resultados indicaram que as mulheres são mais empáticas que os homens, o que pode ajudar aos pesquisadores a descobrirem o porquê dos problemas mentais atingirem mais a classe masculina. Ainda não foi possível explicar como que a quantidade de mulheres que possuem a empatia cognitiva foi maior, mas em estudos anteriores, essa diferença às vezes estava relacionada a fatores biológicos e sociais. (JOYCE ALMEIDA – Sob supervisão de Stênio Aguiar)