Montes Claros oferecerá medicina nuclear in vivo pelo SUS - Rede Gazeta de Comunicação

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Montes Claros oferecerá medicina nuclear in vivo pelo SUS

Os pacientes do Serviço Único de Saúde do Norte de Minas passarão a contar com os serviços de Diagnóstico e Tratamento por Medicina Nuclear In Vivo. A Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros instituiu a Comissão de Avaliação de Documentação do Edital para Credenciamento de Empresas Especializadas na Realização de Procedimentos de Diagnóstico e Tratamento por Medicina Nuclear In Vivo para atender os pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), referenciados pela Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com recursos alocados na Programação Pactuada Integrada (PPI) Assistencial. Atualmente apenas clínicas particulares oferecem esse serviço na cidade.

A Medicina Nuclear In Vivo tem permitido um progresso imensurável na assistência à saúde no último século. A todo o momento surgem novas técnicas, procedimentos, conceitos, medicamentos e descobertas que permitem melhorar os meios preventivos, diagnósticos e de tratamentos de todas as doenças e condições já conhecidas no meio. Os profissionais de saúde precisam buscar as novidades do momento e manter-se atualizados, para garantir o oferecimento de um atendimento da melhor qualidade e com a maior segurança.

A medicina nuclear é a área da medicina que envolve a administração de elementos radioativos para acessar áreas e órgãos do corpo, com fins diagnósticos ou de tratamento. Durante o procedimento, câmeras especiais utilizadas pelos médicos rastreiam o caminho do elemento radioativo, permitindo a visualização e intervenção nas estruturas desejadas. As atividades realizadas pela medicina nuclear incluem o diagnóstico por imagem, a cirurgia radioguiada e o tratamento radionuclídeo. Os materiais radioativos podem ser administrados por via venosa, subcutânea, inalatória ou oral, a depender do que está sendo investigado.

Os elementos utilizados são átomos radioativos ligados firmemente a outros elementos, que variam de acordo com a especificidade do uso em questão. Por exemplo, se a intenção do médico é rastrear o foco de um sangramento intestinal, o elemento radioativo utilizado é empregado com uma amostra de glóbulos vermelhos retirados do próprio paciente, para que “busquem” as células semelhantes.

A grande diferença entre o uso da medicina nuclear para o diagnóstico e as outras técnicas de diagnóstico por imagem é que essa modalidade mostra a função fisiológica do tecido ou órgão que está sendo pesquisado. As outras técnicas mostram apenas a sua anatomia ou estrutura.