Cabeceira do rio São Francisco será estudada pelo MDR e universidade - Rede Gazeta de Comunicação

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Cabeceira do rio São Francisco será estudada pelo MDR e universidade

Com o objetivo de promover os melhores instrumentos de planejamento das ações de revitalização de bacias hidrográficas, bem como uma metodologia de mapeamento para recuperação ambiental para a mesma, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) fez uma parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do Termo de Execução Descentralizado no valor de R$ 2 milhões. O estudo tem como principal objetivo identificar quais as áreas mais sensíveis e que por isso têm necessidades mais urgentes de serem revitalizadas. Para tanto são utilizados vários indicadores que compõem os índices de vulnerabilidade social e ambiental, além do de recarga hídrica.

As bacias analisadas na parceria do MDR com a UFV são as cabeceiras dos rios São Francisco, Parnaíba, Grande e Paranaíba. O mapeamento das áreas prioritárias para restauração das bacias hidrográficas será definido, desenvolvido e aplicado em ações de revitalização e conservação de água e solo, construindo para segurança hídrica de toda a bacia. Na parceria com a UFV, também é prevista a transferência de conhecimentos sobre a metodologia delineada contribuindo para formação e capacitação, além de promover a formação para que a equipe do MDR possa replicar a metodologia em outras áreas. Após a validação da metodologia para as cabeceiras, o modelo deverá ser paulatinamente expandido para todas as bacias.

“A partir do estudo é possível serem feitos levantamentos adequados para destinação dos aportes indicados para a área da revitalização. É preciso definir para onde esses recursos serão encaminhados, temos que ter uma visão macro e micro de decisões que serão tomadas”, ressalta a coordenadora-geral de Revitalização de Bacias Hidrográficas da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica, Tarsila Cezar de Noronha Pessoa. “Dentro das metas, também está a transferência de conhecimentos tanto com apresentações teóricas como com visitas a campo para termos um aprendizado prático para aplicações concretas”, completou.

Nos dias 18 e 19, foi realizado um workshop com a apresentação detalhada da metodologia. A programação incluiu ainda atividades de campo, na bacia do Paranaíba, possibilitando aos técnicos do MDR vivência de coleta de dados para validação dos trabalhos. (GA)

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