RISCO CRÍTICO DE FOGO NO CERRADO SOB CALOR EXTREMO E AR DE DESERTO - Rede Gazeta de Comunicação

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RISCO CRÍTICO DE FOGO NO CERRADO SOB CALOR EXTREMO E AR DE DESERTO

Cerrado enfrentará sequência de dias de calor extremo com umidade excepcionalmente baixa com risco de fogo em nível crítico

DA REDAÇÃO

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) chama a atenção para a importância da prevenção de queimadas nas matas do município. O clima seco, baixa umidade relativa do ar e a presença de ventos nesta época do ano contribuem para a propagação do fogo. Por isso, especialista recomendam que as pessoas não coloquem fogo em folhas secas, lotes vagos e muito menos próximo aos parques municipais.

Em outros anos aconteceram incêndios de grande proporção tanto na área que limita a zona urbana como na zona rural.

A massa de ar seco e quente sobre o Brasil Central vai se intensificar muito nesta semana com tardes de umidade relativa do ar extremamente baixa e máximas excepcionalmente altas, que se somam a mais de quatro meses sem registro de chuva de forma a criar uma condição de risco extremo de fogo de na região.

O mapa acima mostra o risco de fogo previsto neste meio da semana para o Centro e o Norte do Brasil, de acordo com as projeções do modelo europeu. Na grande área em preto, que inclui os estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e parte do interior do Nordeste, o risco é extremo de fogo.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Soter Magno, destaca a necessidade de todas as pessoas colaborarem para que não aconteça os tão temidos e prejudiciais incêndios nas matas.

“Uma simples fagulha de fogo pode gerar uma queimada de proporções arrasadoras, o que é profundamente prejudicial para a nossa flora e fauna, tão sofrida com o longo período de estiagem. Preservar é importante e prevenir é mais importante ainda”, afirmou.

O número de queimadas até agora neste mês no Cerrado não foge muito dos padrões histórico, mas deve se elevar muito nos próximos dias com a umidade muito baixa e o calor extremo que se prevê para o Brasil Central com máximas em alguns pontos acima dos 40ºC. Entre os dias 1º e 12 de setembro, o Cerrado teve 6.925 focos de calor.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que faz o monitoramento de fogo no Brasil, o maior número diário de focos de calor por queimadas foi no dia 6 com 1.118. A média histórica mensal de focos de calor em setembro 1998-2021 no Cerrado é de 22.735, o mês do ano com mais fogo no bioma.

Em caso de incêndio as pessoas podem ligar para a Guarda Municipal pelo 153 ou para o Corpo de Bombeiros através do número 193. (Com informações da PMMC)

Em Minas Gerais, 1.271 focos de calor, marca distante ainda da média mensal histórica de 3.399 focos.

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