JOYCE ALMEIDA

O cantor Mayk Marques é o convidado desta terça-feira (16), do programa Gazeta Musical, da TV Gazeta Norte Mineira – canal 2.1 de Montes Claros. A entrevista feita pelo apresentador Vinícios Santos pode ser acompanhada ao vivo, no site www.gazetanm.com.br, às 21h30, e pode também ser acompanhada no canal do YouTube, Gazeta Musical.

Cheio de histórias na bagagem e cantando grandes sucessos, Mayk Marques veio direto de Brasília de Minas e conta sobre sua história e sua carreira musical ao longo da vida. “Venho de uma família de músicos e é engraçada a minha relação com a música, porque, curiosamente, eu não gostava muito de violão. Quando eu tinha mais ou menos oito anos, um dia entrei no quarto do meu avô e encontrei o violão em cima da cama. Passei os dedos nas cordas e não gostei muito do som”, brinca e continua: “certo tempo depois, por volta dos meus 12 anos de idade, comecei despertar curiosidade pela música em uma roda de amigos – em frente à casa em que eu morava. Era uma turma do rock (da qual eu passei a fazer parte depois), e fui me interessando. Tinha um amigo meu que tocava e pedi para ele me ensinar. A partir de então, comecei minha trajetória na música”.

O cantor, que possui um repertório mais eclético, explica que gosta muito do rock, especialmente da banda Guns N’ Roses. Ele diz ainda que teve muito apoio da família e, inclusive, ganhou uma guitarra, presente de sua mãe. “Tive pessoas da minha própria família que me ajudaram muito na música. Meu primeiro violão foi um tio que me deu e, a partir disso, fui aprendendo aos poucos até que ganhei uma guitarra da minha mãe. Naquela época eu já tinha o sonho de ficar famoso e logo comecei a tocar rock, em um festival de inglês na escola”, conta.

As bandas de Rock e os primeiros passos nos shows profissionais

Ao final da adolescência, Mayk já estava iniciando os trabalhos musicais – participando de eventos com sua banda. “Meu primeiro show, eu devia ter uns 18 anos de idade, foi um acústico com uma banda que se chamava ‘Modéstia’. Lembro de que me bateu uma ansiedade muito forte, era um evento religioso. No meio do show começamos a fazer algumas brincadeiras internas e ficamos com medo das pessoas não gostarem. No final, fomos chamados para tocar de novo, ou seja, eles gostaram. Naquela época eu só tocava, pois devido às mudanças na voz, que temos na adolescência, eu era muito desafinado”, relata o cantor.

A banda da qual Mayk participava durou aproximadamente um ano, e, de acordo com o cantor, foi um período muito intenso, pois logo ele já estava em outra banda musical. “Foi uma aventura a médio prazo, mas nessa fase da vida acontece bastante coisa, então foi bem agitada essa época. Ainda tenho contato com alguns membros da banda, mas conforme o tempo foi passando cada um foi seguindo seu caminho. Depois daquele período, formamos outra banda, chamada ‘Bastardos’, mas foram com outros integrantes e continuei sendo o guitarrista principal. Tocávamos um rock mais metálico”, explica.

O cantor conta ainda que a partir desse momento se decidiu em seguir a carreira profissional, montando um repertório com gostos e estilos que agradam o público, como reggae, sertanejo e o rock. Hoje ele canta mais sertanejo, tanto os novos, como os chamados “modões” em seus shows e segue pelas cidades da região, se realizando enquanto músico e cantor. (Sob supervisão de Stênio Aguiar)