Estradas no Norte de Minas voltam ao debate na ALMG - Rede Gazeta de Comunicação

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Estradas no Norte de Minas voltam ao debate na ALMG

Deputados usaram a Reunião Ordinária do Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (1º/6) para debaterem a situação precária de estradas no Norte de Minas, assunto que já haviam preocupado os parlamentares nesta semana.

O deputado Carlos Pimenta (PDT) reivindicou novamente melhorias na estrada que liga Montes Claros a Coração de Jesus, passando pelo distrito de São João da Vereda, no Norte de Minas. Segundo ele, a via está danificada por obras da Copasa e é importante para escoamento da produção de hortifrutigranjeiros. O parlamentar também pediu providências para a estrada MGC-608, que liga a cidade de Itacambira à MGC-367, interligando o Norte de Minas com o Vale do Jequitinhonha.

Por outro lado, Carlos Pimenta elogiou o Executivo e voltou a comemorar a construção de três pontes sobre o rio São Francisco, anunciadas pelo governador Romeu Zema. A primeira delas, entre os municípios de São Francisco e Pintópolis, ambos no Norte de Minas, já tem canteiro de obras instalado, de acordo com o parlamentar.

PROJETO JAÍBA

Além disso, o parlamentar pediu agilidade da empresa vencedora da licitação para restauração da MGC-401, nos trechos que ligam o Projeto Jaíba à cidade de Jaíba e as cidades de Janaúba a Matias Cardoso.

“A empresa recebeu ordem de serviço, tampou alguns buracos, o secretário Fernando Marcato prometeu que a empresa iria restaurar e recapear, mas nada aconteceu. E agora os moradores, com razão, querem fechar a estrada de novo. Ninguém tem paciência mais. Se não querem trabalhar, anulem essa licitação e deixem outra empresa trabalhar. Destinamos R$ 74 milhões e praticamente nada foi feito”, ressaltou.

SERRA DO CURRAL

O deputado Virgílio Guimarães (PT) voltou a afirmar que a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para analisar os termos da concessão da licença de instalação da Taquaril Mineração S.A (Tamisa) na Serra do Curral seria algo “muito demorado e desnecessário”.

Ele afirmou que a ALMG deveria tomar atitudes mais imediatas, como a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 67/21, que pretende tombar a Serra do Curral como patrimônio de Minas Gerais e tem como primeiro signatário o deputado Mauro Tramonte (Republicanos).

“Não podemos esperar até novembro pra fazer alguma coisa, uma CPI leva 120 dias para chegar a uma conclusão. Precisamos de ações imediatas, de nos unir em torno disso. Essa PEC precisa ser melhorada, porque não inclui uma série de questões fundamentais para a Serra, símbolo de nossa natureza, paisagem e história. O texto não alcança a ocupação desordenada pela especulação imobiliária, precisava ser mais abrangente. Mas é uma boa oportunidade de construirmos isso em conjunto e aprovarmos logo”, ressaltou. (Portal ALMG)