Lideranças do Norte de Minas estão otimistas com o ano de 2021 - Rede Gazeta de Comunicação
Lideranças do Norte de Minas estão otimistas com o ano de 2021

GIRLENO ALENCAR

As lideranças e Montes Claros estão na expectativa de que o ano de 2021 seja otimista, com novas perspectivas. O arcebispo dom João Justino Medeiros afirma que “a maior de todas as esperanças é da chegada da vacina para imunizar todas as pessoas dos riscos da Covid-19. Espero que prefeitos e vereadores de nossas cidades se dediquem a encontrar respostas concretas e eficazes para os diferentes problemas que geram sofrimento na vida do povo. Espero que cresça a consciência cidadã e nos empenhemos mais ativamente na vida política, incentivando a participação de novos atores. Espero que as pessoas se sensibilizem para a causa ecológica, especialmente ao cuidado dos biomas do norte de Minas. Espero que os jovens encham seus corações de esperança para tornar a sociedade mais fraterna, mais acolhera e mais inclusiva”.

Ele acrescenta que para 2021, “como arcebispo tenho expectativas de concluirmos o processo da IV Assembleia Arquidiocesana de Pastoral já em curso desde o início de 2020. Espero que a criação dos dois Vicariatos – para a Ação pastoral e para a Ação Social – seja uma experiência para incrementar a evangelização e a solidariedade em nossa Arquidiocese e região norte-mineira. Espero o entusiasmo de todas as forças vivas de nossa Igreja para sermos uma arquidiocese de comunidades eclesiais missionárias a serviço do Evangelho da Vida”.

O presidente do Conselho de Desenvolvimento Sustentável (Codemc) e do Lions Clube Montes Claros Sertanejo, Jefferson Tolentino Trindade afirma que “a expectativa para 2021 passa por duas vertentes, bastante importantes para uma vida mais qualitativa para nossa população. A primeira deve ter como prioridade promover a dignidade humana, ou seja, resgatar a cidadania em sua plenitude, com mais oportunidades para todos, sem quotas e discriminações, mas com ampla convivência e respeito mútuo”.

“A segunda vertente deverá pautar o marco do desenvolvimento econômico/ urbano, ou seja, desenvolvimento com preservação do bem estar da população – mais empregos, mais renda, mais saúde, mais educação, mais lazer e garantia de mobilidade, com eficiência e custo justo. Tudo isso com ações permanentes de defesa e convivência harmônica com o meio ambiente. Esperamos que nossas entidades, em especial as que estamos à frente, Codemc e Lions, possam dar sua colaboração, através de um diálogo permanente com seus parceiros, em especial o poder público, propondo e discutindo ações de interesse coletivo, e que promovam melhoras para a qualidade de vida de todos”.

O presidente do Sindicato Rural de Montes Claros, José Avelino, explica que “o ano de 2020 foi de muitas incertezas. Entretanto, como sempre, o agronegócio conseguiu se superar! Uma das nossas principais metas para o ano que chega é que o Estado consiga nos entregar com agilidade a análise de processos ambientais. A morosidade e a burocracia excessiva atrasam e prejudicam empreendimentos rurais. Outra questão que aguardamos resolução para 2021 é a retirada da nossa região do perímetro do bioma da Mata Atlântica, situação que paralisou o desenvolvimento do Norte de Minas, e que lutamos há cerca de 10 anos para reverter”.

“Neste mês de dezembro, o presidente do nosso Sistema Faemg, Roberto Simões, recebeu equipe de gestores da Cemig para discutir avanços na distribuição da energia elétrica; fundamental para as atividades agropecuárias. Este é mais uma das melhorias que esperamos para o novo ano: a Cemig está com investimentos programados em aumento de oferta de carga e novas subestações, e buscaram o apoio da classe rural, através do nosso Sistema, para articular a demanda do setor nesta expansão da capacidade de oferta de energia. Serão elencadas regiões ou setores a serem priorizados, e esse planejamento trará grandes benefícios ao meio rural”.

 “Além disso, a previsão de crescimento do PIB pecuário, em Minas Gerais, para 2021, é de 15%. A expansão prevista para o setor primário (dentro da porteira) é de 12,6%, causado pela elevada demanda internacional, catalisadas pela desvalorização cambial (suínos e bovinos) e pela demanda interna favorecida para aves e leite. Precisamos destacar o forte aumento nos custos de produção, já que os preços dos grãos operam em patamares elevados e pressionam a renda do criador dentro da porteira. Esse aumento de custo tem dificultado os investimentos na produção”.

Por fim, “apesar do preço do boi gordo estar em patamares recordes, o pecuarista de reposição não tem sido favorecido, tendo em vista que o bezerro e o boi magro também estão em patamares recordes. No ramo pecuário, os segmentos com maiores projeções de crescimento são serviços (17,5%), agroindústria (13,5%) e insumos pecuários (3,1%)”.

Representantes de entidades de classe comentam sobre o assunto

O presidente da Associação Comercial e Industrial, Leonardo Vasconcelos explica que “estamos chegando ao final de um dos anos mais improváveis das nossas vidas, um ano duro com muitas perdas, dores e vazios nas nossas almas, mas em contrapartida aprendemos muito, recuperamos valores esquecidos, recriamos a forma de nos relacionar e até de trabalhar. O ano que começa agora continua nos desafiando, muita luta ainda teremos pela frente, mas, no entanto já existe uma luz, a economia reagiu como previu o Ministro Guedes uma recuperação em “V”, o empregos formais sinalizam o crescimento, o comércio se reinventando e se adaptando aos novos tempos, a Indústria sinalizando esperança e mostrando a retomada.  Enfim, nos preparemos para continuar lutando mas com uma perspectiva muito real de retomado do desenvolvimento”.

O presidente da CDL, Ernandes Ferreira afirma que “como premissa, nossa esperança no campo da saúde é a descoberta da cura da Covid-19 por meio de um medicamento eficaz, para que nossas vidas voltem à normalidade. Na Economia, que as taxas de juros continuem baixas e que haja uma a acomodação dos preços dos produtos, levando a inflação a índices mais baixos, e que os níveis de investimentos no setor privado continuem, para que possamos, por consequência, elevar os níveis de emprego e de desenvolvimento econômico”.

“No setor político que avancem as reformas tributária e administrativa, e que o poder público interfira menos no setor econômico, e que crie condições para que o empreendedor desenvolva os negócios em um ambiente menos burocrático e sem amarras do setor público. Acreditamos que em 2021 continuaremos com muitos desafios, mas todas as nossas esperanças no nosso setor do comércio e serviços, terão de ser construídas através da busca incessante desses objetivos, através da participação dos envolvidos e da representatividade da nossa classe. Continuaremos buscando alternativas e novas formas de nos adaptarmos a esses novos tempos que chegarão. A hora é de construir um presente melhor para que nosso futuro seja de prosperidade”, conclui. 

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