Sebrae Minas e Instituto incentivam empreendedorismo no Centro Paula Elizabete - Rede Gazeta de Comunicação

PUBLICIDADE

Sebrae Minas e Instituto incentivam empreendedorismo no Centro Paula Elizabete

Em Montes Claros, projeto Menos Resíduo, Mais Renda oferece oficinas de corte e costura e capacitações sobre empreendedorismo

A inclusão produtiva por meio do empreendedorismo promove o acesso de milhares de famílias a fontes alternativas de trabalho e renda. Um exemplo desse modelo vem de uma parceria entre o Sebrae Minas e o Instituto Malwee no projeto Menos Resíduo, Mais Renda, do Centro Paula Elizabete, entidade filantrópica e assistencial de Montes Claros, que atende 300 crianças e jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

A partir do projeto, foi criado um grupo formado por parentes das crianças atendidas e moradores dos bairros próximos à instituição. Eles participam das oficinas “Tecendo Sonhos com Fios de Malha” e “CosturArte – Costurando o futuro com arte e renda”. As malhas e resíduos têxteis (materiais recicláveis) são doados pelo Instituto Malwee, enquanto as oficinas são ministradas pela Irmã Maria Dias, da própria Associação Paula Elizabete. O Sebrae Minas oferece palestras, cursos e capacitações para estimular o empreendedorismo entre as participantes.

“O projeto está diretamente ligado ao propósito do Sebrae Minas, que é ‘estimular o empreendedorismo para transformar vidas’. Além disso, gera renda para grupos em vulnerabilidade econômica e social, com o desenvolvimento de produtos comercialmente atrativos e economicamente sustentáveis”, enfatiza a analista do Sebrae Minas Amanda Guimarães.

A parceria da Associação Paula Elizabete com o Instituto Malwee começou em 2020. “Participamos de uma capacitação com 700 ONGs de todo Brasil, sendo que apenas seis delas foram selecionadas para fazer um curso com o Instituto. Conseguimos uma certificação de impacto social e fomos selecionados para receber os resíduos têxteis para desenvolvermos o projeto”, explica a gestora da entidade, Dardânia Gonçalves.

Para Edna Zamboni, diretora do instituto, o trabalho desenvolvido pela Associação Paula Elizabete está alinhado aos objetivos da instituição. “Atuamos com projetos relacionados ao meio ambiente e à infância. Acreditamos que, ao capacitar os gestores da associação e oferecer a eles uma visão mais estratégica e ferramentas de gestão normalmente utilizadas no mundo empresarial, contribuímos significativamente para aumentar o impacto das ações desenvolvidas pela entidade”, explica.

Motivação

Mãe de seis filhos, Juliana Rodrigues Pereira, moradora do Monte Sião, bairro próximo à Associação, comemora a oportunidade de participar do projeto e fazer tapetes. “Não tenho nenhuma renda, e vim para aprender e poder ganhar meu dinheiro. Eu me sentia pequena, mas agora estou acreditando mais em mim. Com as oficinas e as capacitações sobre empreendedorismo, espero aprender, aperfeiçoar e ter meu próprio dinheiro”, diz.

Desempregada, Ludmila Francisca Maia também participa do projeto e espera aprender a costurar. “Não estou conseguindo emprego e não quero ficar parada. Até tentei fazer alguns cursos, mas não consegui aprender. Estou aqui há pouco mais um mês e já produzindo a terceira peça. Antes de começar no projeto tive depressão, mas estou bem melhor. Tenho ânimo e vontade de vir participar das oficinas”, conta a moradora do bairro Jaraguá II.

Associação Paula Elizabete

A associação é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que promove, no Brasil e em Mocambique, ações de desenvolvimento integral, convivência familiar e comunitária de crianças, adolescentes e jovens em situações de vulnerabilidade social.  Mantida 100% por doações e parcerias com empresas e sociedade civil, atende, atualmente, 300 crianças. A associação oferece atividades socioeducativas, reforço pedagógico, orientação às famílias, atividades esportivas, projetos contra drogas e serviços de convivência. (Agência Sebrae)

%d blogueiros gostam disto: