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EM DIA COM A NOTÍCIA

Fim da janela partidária antecipa redução do número de partidos

A temporada do troca-troca partidário terminou e o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, foi o que mais se beneficiou. A legenda aumentou de 33 deputados eleitos em 2018 para 69 parlamentares na Câmara, se tornando o maior partido da Casa. Republicanos (de 30 para 44) e PP (de 38 para 49), também da base governista, foram os outros dois que mais cresceram. Após a fusão entre DEM e PSL, o União Brasil ficou como o terceiro maior partido da Casa, mas perdeu 29 integrantes na comparação com a bancada eleita pelas duas legendas e ficou com 52 membros. O ranking dos maiores partidos na Câmara ficou desta forma: PL (69), PT (53), União (52), PP (49), Republicanos (44) e PSD (41). Em seguida vêm MDB (33), PSDB (30), PSB (28) e PDT (22). As fusões e as trocas partidárias reduziram o número de partidos de 30 para 23 na Câmara e de 22 para 13 no Senado.

Nely Aquino vai buscar vaga na Câmara Federal

A presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Nely Aquino, Podemos, decidiu alçar voos mais altos e pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano. Ela está no segundo mandato como vereadora e é presidente da Câmara Municipal. O nome de Nely Aquino chegou a ser cogitado para ser vice na chapa de Romeu Zema, na sua campanha à reeleição, mas a conversa não avançou.

Novos secretários serão empossados

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai dar posse, hoje (4), aos novos secretários municipais que passam a fazer parte do primeiro escalão da prefeitura. A cerimônia está marcada para as 15 horas na sede do Executivo, na avenida Afonso Pena. Na Secretaria de Saúde, assume Cláudia Navarro, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG). Ela ocupará o cargo de Jackson Machado, que deixou a prefeitura junto com Kalil. Adriana Branco, ex-secretária de comunicação de Kalil, assume a secretaria de esportes, no lugar de Elberto Furtado Júnior. A Comunicação ficará a cargo de Luiz Henrique Michalick. A Secretaria de Políticas Urbanas, antes gerida por Maria Caldas, terá como representante João Antônio Fleury, que era secretário de Fazenda – no lugar dele, assume Leonardo Colombini.

Lula e Kalil por enquanto sem aliança

Frustrada a tentativa do ex-presidente Lula de formar uma aliança com o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil em Minas. Lula mobilizou todo o seu staff no trabalho de convencimento de Kalil e da tentativa de impor o nome do petista Reginaldo Lopes como o candidato ao Senado na chapa. A resposta veio com a foto postada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com a chapa completa que Kalil pretende disputar o governo de Minas. Kalil estava ao lado de seu vice na chapa, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus (PV), de Rodrigo Pacheco e do senador Alexandre Silveira (PSD), que completa a chapa com seu nome colocado para a disputa ao Senado. Agostinho Patrus também assinou a ficha de filiação do PSD para que o partido entre com a chapa completa.

Custo parlamentar

Para quem não sabe, cada parlamentar custa ao Brasil R$ 23,8 milhões por ano. Por que na Alemanha, um país rico, o custo anual de cada parlamentar equivale a R$ 7,18 milhões (na França são R$ 5,49 milhões e no México, R$ 5,34 milhões), enquanto no Brasil, país pobre, cada parlamentar nos custe tantos milhões? É uma exorbitância! Um retrato de que ao longo dos anos nosso Parlamento não se tem importado com a pobreza e a falta de desenvolvimento econômico e social: quase 50% dos brasileiros ainda vivem sem saneamento básico e sem moradia digna. Pior: ao lado de péssimos governos, nosso Congresso não aprova reformas como a tributária e a administrativa, sem coragem de eliminar privilégios de servidores federais.

O suplício da Petrobras

O ex-presidente Lula comparou a Petrobras a Jesus. Tem certa razão. Com tanta corrupção em toda a parte da empresa, a estatal pagou as contas dos maiores pecados de nossa nação. Quantos e quais favores as empreiteiras que forneciam à estatal tiveram de prestar para os sádicos que se embriagavam com seu sangue? Nem a resposta a essa simples pergunta o brasileiro sabe até hoje. Pobre Petrobras. Pobre Brasil. Ainda bem que pessoas como Lula nos lembram constantemente do mal que estes bandidos lhes fizeram.