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Bilac Pinto, o vice de Zema

Um nome surgiu forte na última semana para ser o vice na chapa à reeleição do governador Romeu Zema: o do seu ex-coordenador político, o deputado federal Bilac Pinto. O que atrai a atenção de Zema não é só o perfil do parlamentar, com seu estilo conciliador, ele também está interessado no seu partido, o União Brasil, que tem boa penetração no interior de Minas. O União Brasil foi criado com a fusão entre o DEM e o PSL e mesmo perdendo muitos parlamentares com a abertura da janela partidária, ainda mantém-se forte e com pelo menos R$ 1 bilhão em recursos do Fundo Partidário. O ‘porém’ pode estar no próprio Bilac Pinto, que deixou o cargo após ter tido o acordo firmado com os deputados estaduais, descumprido pelo governo. 


Kalil diz adeus à prefeitura

A aguardada saída de Alexandre Kalil para disputar o governo de Minas pelo PSD foi anunciada ontem pelo próprio prefeito. Com o sentimento de dever cumprido, Kalil se despediu da prefeitura após cinco anos e três meses no cargo. Já em tom de campanha Kalil disse que “se digo um até breve a Belo Horizonte, me dirijo ao meu Estado: me aguardem. Sem promessas e sem mentiras, vamos levar essa forma humana de cuidar de gente para todo esse povo abandonado, entorpecido por promessas e mentiras”. Junto com Kalil, deixam a prefeitura os secretários municipais de Saúde, Jackson Machado, e de Políticas Urbanas, Maria Caldas, além do procurador-geral Castelar Guimarães.

A chapa do PSD ao governo de Minas

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus, e o ex-deputado Adalclever Lopes, que é um dos articuladores políticos de Alexandre Kalil, foram vistos em uma conversa no Cabernet Butiquim, atrás do Palácio da Liberdade. Para alguns, o assunto foi a da composição da chapa. Adalclever sempre foi próximo ao PT e estaria analisando com Agostinho Patrus como alinhar a candidatura de Kalil ao governo de Minas a do ex-presidente Lula à presidência da República. Agostinho Patrus quer ser o vice na chapa de Kalil e talvez seja a peça mais vulnerável nesse tabuleiro político, já que a vaga ao Senado é do atual senador do PSD, Alexandre Silveira, que não parece querer abrir mão para o PT como quer Lula.

Efeitos inevitáveis

A população mal começou a se recuperar dos efeitos da pandemia e do confinamento e veio uma outra situação que colocou, de novo, tudo de ponta a cabeça. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia afeta a economia de todo o planeta. A dependência de alguns produtos atinge em cheio a produção e o abastecimento. Os efeitos no bolso do consumidor são inevitáveis e, segundo o empresário e presidente do Grupo Supernosso, Euler, essa situação não é interessante para ninguém.

Minascentro reabre suas portas

O empresário Rômulo Rocha, do Chevals Centro Hípico Vale do Sol, é o nome à frente da reabertura do Minascentro. Ele pretende fazer uma gestão contemporânea e audaciosa, muito mais focada em negócios, ambiente de conexões e cultura. Dividido em três andares numa área de mais de 23 mil m², o espaço foi amplamente reformado e tem capacidade para receber até oito mil pessoas simultaneamente. Com uma estrutura única em Minas Gerais, o Minascentro possui um teatro para até 1570 convidados (assentos fixos), sete auditórios com capacidade de público que pode variar entre 100 e 430 lugares, áreas para exposição, sala de imprensa e vários outros espaços. O empresário disse que o Minascentro está preparado para ser um centro de experiência completo e flexível para atender qualquer evento. 

Troca-troca partidário

Pelo menos 50 deputados federais aproveitaram a janela partidária até agora. O PL, legenda que passou a abrigar o presidente Jair Bolsonaro  foi a que mais recebeu adesões até o momento e conta com 65 deputados. Já o recém-criado União Brasil foi o que mais perdeu quadros. Saíram do partido 27 congressistas, passando de 81 para 54 deputados. A regra, criada pelos próprios políticos, permite que deputados federais, estaduais e distritais mudem de partido sem sofrerem consequências legais. O prazo foi aberto em 3 de março e vai até 1º de abril.

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