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Em dia com a Notícia

Mesmo ocupando a cúpula do Judiciário, mulheres reclamam de discriminação

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) ministra Cármen Lúcia, afirmou ontem que o fato de ocupar a chefia de um dos poderes da República não passa de um dado “circunstancial” num país cuja sociedade permanece em grande medida “patrimonialista, machista e muito preconceituosa com a mulher”. As declarações foram dadas durante um seminário sobre as mulheres na Justiça, realizado na Embaixada da França, em Brasília. Compunham a mesa a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça. Cármen Lúcia respondeu a uma felicitação do embaixador da França, Michel Miraillet, que destacou que o Brasil é um dos poucos países com mulheres ocupando quatro cargos de cúpula no Judiciário. Além das três que compunham a mesa, ele contou ainda a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz.

Luísa Barreto é possibilidade para ser vice de Zema

Bem articulada e competente, a secretária de Planejamento do governo de Minas, Luísa Barreto, é um dos nomes colocados para compor a chapa à reeleição do governador Romeu Zema. Luísa Barreto disputou a prefeitura de Belo Horizonte pelo PSDB e passou pela presidência da Emater, antes de ocupar o lugar do ex-secretário Otto Levy. A questão agora é a se o PSDB vai abrir mão de candidatura própria para garantir o palanque para a candidatura à presidência da República.

Recursos para as bases eleitorais

As emendas parlamentares dos deputados estaduais mineiros, recursos destinados as suas bases eleitorais, parecem estar sendo liberadas sem problemas, mesmo para os que fazem oposição ao governo. Em um ambiente tenso devido à pandemia da Covid-19 e com a proximidade das eleições, os deputados parecem ter até um pouco de dificuldade em votar contra as propostas apresentadas pelo governador Romeu Zema.

A invasão das viagens por aplicativos

Há uma tendência entre os deputados estaduais mineiros de manter o veto do governador ao projeto que restringe as viagens de ônibus por aplicativo, como o Buser. A pressão pela manutenção do veto é forte e por outro lado, o autor da proposta, deputado Alencar da Silveira Jr., disse que parece que não há nenhum interesse entre as empresas que fazem as linhas regulares em manter o atual sistema. Segundo ele, não há nenhuma movimentação nesse sentido e se o veto for mantido, essas empresas poderão ir à Justiça para reaver os recursos do acordo com o governo e passam a atuar, também na clandestinidade, sem regras e sem a necessidade de manter o transporte nas cidades em que eles não obtêm lucro. O projeto foi aprovado no dia 31 de agosto e no dia 24 de setembro o governador Romeu Zema vetou parcialmente a proposta, que deve ser analisada nos próximos dias. Nessa conversa, Alencar da Silveira Jr também fala de política e futebol.

“O Brasil não é um país sério”

A frase que se tornou famosa é de autoria do embaixador do Brasil na França, Carlos Alves de Souza Filho a quem coube se desculpar com o presidente da França, Charles de Gaulle, quando houve um incidente diplomático entre Brasil e França. O episódio ficou conhecido como “a guerra da Lagosta”, com a ida de uma frota da Marinha do Brasil, para expulsar pescadores franceses de suas águas territoriais. Posteriormente, ele resumiu o episódio com a frase de que “O Brasil não é um País sério”, que erradamente é atribuída ao presidente francês. Infelizmente, hoje podemos repeti-la por um motivo muito mais sério e real. O Brasil, não pode ser um país sério, tendo seus políticos mudando de opinião a seu bel prazer.