GIRLENO ALENCAR
A Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas (Adenor), Associação Comercial e Industrial de Montes Claros (ACI), Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros e a Sociedade Rural de Montes Claros soltaram nota à comunidade onde criticam a ampliação da área mineira da Sudene, com mais 81 municípios do Leste de Minas, por entenderem que descumpriram os critérios técnicos para darem cunho politico ao ato. As entidades afirmam que ficam indignadas com a ampliação, desconsiderando os critérios técnicos. Lembram que a inclusão na área da Sudene passava pelos critérios pluviométrico e de desenvolvimento humano que foram desconsiderados e desconsideram os impactos causados pela seca.
As entidades alegam que buscam igualar o Norte de Minas a outras regiões com melhores indicadores de chuvas e de IDH. Sobre a justificativa de que o Norte de Minas e do Espírito Santo não conseguem gastar os 5% dos recursos do Fundo constitucional do Nordeste e justificam que isso não ocorre por excesso de regras que impede aos investidores terem acesso ao crédito. Queixam-se que o Banco repassador dos recursos não tem agilidade na apreciação dos pedidos, além da legislação ambiental que não permite o licenciamento dos projetos.
A ampliação da área mineira da Sudene ocorreu depois que o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao projeto. O curioso é que o Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas (Idene), que representa o Estado, apoiou o projeto. Em nenhum momento as entidades de classes do Norte de Minas foram ouvidas.
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