Vaquinha viabiliza enterro de estudante de fisioterapia agredido em Montes Claros - Rede Gazeta de Comunicação

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Vaquinha viabiliza enterro de estudante de fisioterapia agredido em Montes Claros

Uma vaquinha nas redes sociais captou recursos para realizar o funeral do acadêmico de fisioterapia Adailson Gomes Mendes, de 25 anos, que foi agredido por outro universitário, de 22, na noite do dia 6 de outubro, em Montes Claros. A vítima morreu na tarde de segunda-feira, quando estava internado na Santa Casa, depois de serem feitos exames e procedimentos que constataram inatividade cerebral. A família dele manifestou interesse em fazer doação de órgãos. O GAZETA conversou com o irmão da vítima, Wesley Mazinho, que reside em Rio Pardo de Minas, quando ele informou que o funeral deverá ser realizado hoje, no cemitério de Rio Pardo de Minas.

Até ontem, o corpo de Adailson estava no Instituto de Medicina Legal de Montes Claros, para ser necropsiado. O estudante morreu depois de receber um soco no rosto de um acadêmico do curso de Odontologia, por causa de um cigarro. A vítima ao cair bater a cabeça no chão e teve traumatismo craniano. Uma testemunha afirma que a vítima e outros amigos foram em um bar, como era de costume, ao lado da faculdade onde estudam, no bairro Ibituruna. Lá, também estavam o suspeito e colegas dele. “Fomos para conversar e espairecer, depois da aula e do estágio. Em dado momento, o rapaz que agrediu meu amigo falou algo comigo, em tom agressivo, brigando. Eu havia feito um comentário sobre sinuca e ele não gostou”.

“Adailson estava longe e, quando se sentou à mesa novamente, falei sobre o ocorrido. Ele, então, ficou revoltado. Nós continuamos conversando, jogando, nos divertindo”, explicou. O jovem lembrou que, horas após, quando ele e o grupo próximo pagaram a conta com o objetivo de irem embora, Adailson questionou o estudante. “O agressor, há tempos, soltava brincadeiras sem graça e provocadoras. Talvez Adailson estivesse guardando essas provocações. Naquele momento, imagino que o autor se sentiu corajoso para agir contra Adailson. E tem o efeito do álcool ainda. Em questão de segundos, vi um vulto. Era o momento em que meu amigo levou um soco e caiu, batendo a cabeça no chão. Foi uma queda muito forte, fez um barulho muito alto”, contou. (GA)