Lojistas acionam Justiça para reformas no Shopping Popular - Rede Gazeta de Comunicação

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Lojistas acionam Justiça para reformas no Shopping Popular

A Associação dos Lojistas do Shopping Popular de Montes Claros (Aloshopmoc), acionou a Justiça para obrigar o Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Monte Claros, (Prevmoc), a reformar os banheiros e reativar o elevador do Shopping Popular. O advogado Daniel Xavier Brant alega na ação que o Prevmoc cobra mensalmente valores de alugueis e condomínio de todos os lojistas instalados no prédio “Estes valores agregados somam, em media, um valor superior a R$ 200 mil reais mensais, sendo valor aproximado não sendo levando em consideração nestes cálculos valores de arrecadação com a exploração do estacionamento bem como possíveis inadimplências. Estes valores anualmente rendem aos cofres da Prevmoc, mais de R$ 2 milhões. Mesmo com esta arrecadação, o Prevmoc tem sucateado o local, e não tem sequer provido o mínimo necessário para os seus inquilinos trabalharem. O GAZETA passou cópia da ação à presidência do Prevmoc, mas não recebeu nenhum posicionamento.

Na ação, o advogado cita que entre as várias situações de desleixo junto aos seus inquilinos, está as condições dos banheiros do prédio. Cita que a situação e vexatória. O prédio do shopping popular e compostos por quatro andares, e em cada andar, existem dois banheiros um feminino e outro masculino. “A administração promovida, mesmo com um faturamento milionário, sucateou os banheiros do local, e em vez de promover reformas nos mesmos, decidiu apenas, fechar os banheiros, vale informar que no local trabalham de maneira direita aproximadamente 300 pessoas, que laboram mais de 12 horas por dia sem poder utilizar sequer um banheiro. A Associação tentou de maneira amigável resolver este problema junto a Prevmoc, porém sequer foi recebida pela direção do órgão. A ausência de banheiros em um bom estado de funcionamento no local, e muito grave, pode trazer transtornos tanto para a saúde dos lojistas e funcionários do local, quantos problemas de cunho trabalhistas, pois os funcionários dos lojistas são obrigados a trabalharem de forma precária e sem o mínimo de conforto.

Outro problema foi o desligamento do elevador, de livre e espontânea vontade decidiu simplesmente desligar o elevador do prédio. Tal decisão foi tomada sem aviso prévio e sem nenhum fundamento, por mera vontade. Ocorre que com o desligamento do elevador o comércio nos pisos superiores, ficou extremante prejudicado, basta um volta no local que se percebe que as lojas dos últimos andares estão fechando, pois sem acesso via elevador, os clientes não sobem no local. Tal ato arbitrário tem causado um prejuízo incalculável aos lojistas do local, e o Prevmoc nada faz para mudar a situação e se recusa a ligar novamente o elevador, um verdadeiro absurdo.

Também ocorreu o fechamento do shopping nas festas de final do ano por negligência da administração. Outro item que necessita destaque e o regular funcionamento do shopping popular em horário diferenciado no final de ano. Já são quatro anos seguidos que fecha o prédio nas festas de dezembro ao final do horário comercial e não permite que os lojistas possam trabalhar acompanhado o funcionamento do horário do comercio local, que estende o atendimento no mês de dezembro, em vista a melhorar seu faturamento. As alegações repassadas aos lojistas e que o prédio foi fechado por determinação do Corpo de Bombeiros, ocorre que a Associação requisitou dos Bombeiros o motivo pelo qual era fechado o prédio no horário comercial e não era permitido o funcionamento do mesmo em horário estendido. Para a surpresa da Associação, o Corpo de Bombeiros, informou que não havia solicitado o fechamento do prédio, e repassou a Associação, as exigências feitas pela corporação, que segue anexo, junto a Prevmoc, para a regularização do local, exigência estas nunca atendidas pela Ré. (GA)

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