Prédio da Facit é comprado em leilão por R$ 9,520 milhões - Rede Gazeta de Comunicação
Prédio da Facit é comprado em leilão por R$ 9,520 milhões

GIRLENO ALENCAR

O prédio da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Montes Claros (Facit), localizado na avenida Deputado Esteves Rodrigues foi vendido por R$ 9,520 milhões, comprado em leilão por um grupo de empresários da área educacional, que pediu para manter a identidade em sigilo. O leilão foi realizado no dia 19, mas somente agora foi divulgado o valor. Os compradores pagarão R$ 9,070 à Fundação Educacional de Montes Claros e o resto ao leiloeiro, que tem direito a 5% pela venda. Isso servirá para pagar a dívida de aproximadamente R$ 5 milhões com os direitos trabalhistas dos demitidos e mais R$ 2,4 milhões com a Cooperativa de Crédito da Federação das Indústrias de Minas Gerais, que tinha a propriedade do imóvel, em dívida que existe há dois anos. Ontem, o GAZETA conversou com um dos empresários, que terá o mantido nome em sigilo, que explicou que fizeram a compra como investimentos, mas não definiram ainda o que poderá ser montado no local.

Audiência

No dia 18 de agosto, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da comarca de Montes Claros realizou uma audiência para discutir a ação civil pública movida pelo Ministério Público, a pedido da Agência de Desenvolvimento do Norte de Minas (Adenor), para tentar manter a Escola Técnica em funcionamento. O juiz Marco Antonio Ferreira anunciou que pediria à Justiça do Trabalho a suspensão do leilão programado para o dia seguinte. No evento, a Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams), comunicou que poderia convencer os municípios a comprarem bolsas e com isso, manter o custeio da Escola Técnica, caso ela fosse reaberta.

Desde janeiro de 2020 que a Fundação Educacional de Montes Claros desativou as suas atividades na Escola Técnica, Facit e Colégio Selt, alegando inviabilidade financeira. Ela tinha negociado com a Fiemg, que através do Sesi, assumiria a Escola Técnica, mas o Ministério Publico não permitiu que isso ocorresse, com a alegação de que uma fundação não pode ser transferida para uma instituição privada.

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