Por que você deveria estar preocupado com a sua segurança ao utilizar apps financeiros e como começar a fazer isso agora mesmo (Parte 1) - Rede Gazeta de Comunicação
Por que você deveria estar preocupado com a sua segurança ao utilizar apps financeiros e como começar a fazer isso agora mesmo (Parte 1)

DANIEL CUNHA BARBOSA

Especialista em segurança da informação da ESET no Brasil

Você sabia que 57% das empresas brasileiras são alvos de fraudes e ataques digitais com alta ou média frequência? Esse é o resultado de um estudo feito pela Mastercard, uma das bandeiras de cartão mais conhecidas internacionalmente. O estudo, divulgado neste mês, evidencia um conselho para todo usuário comum de apps bancários ou de ecommerce: invista na sua segurança financeira. Digo isso porque, com a mudança de hábitos que temos vivenciado, na qual grande parte das pessoas tem trocado a modalidade presencial pelo digital, também tem sido grande o aumento de ataques que utilizam desses recursos para fazer vítimas.

Em uma publicação feita em março deste ano, o We Live Security, blog de segurança da informação da ESET, alertou sobre uma pesquisa feita pela Verizon, chamada Data Breach Investigation Report. Naquele mês, os dados já apontavam que 63% dos ataques contra instituições financeiras são realizados por atores externos motivados por ganhos financeiros. E o que isso quer dizer? Bem… se pensarmos que todas essas transações possuem o fator humano por trás, é possível imaginar que muito do prejuízo causado com esse tipo de ciberataque acaba sendo direcionado ao usuário.

É claro – e eu já abordei essa questão em outras ocasiões – que a pandemia de Covid-19 intensificou os riscos, especialmente dentro das empresas, que acabaram forçadas a passar suas atividades para o teletrabalho e, mais recentemente, ao modelo híbrido. Esse movimento apresenta sua própria combinação de desafios, pois uma mudança dessa magnitude, ocorrendo de maneira repentina, fez com que muitas corporações não tivessem tempo suficiente para instituir políticas de segurança cibernética capazes de evitar e resolver os prováveis pontos fracos das equipes. Mas e onde fica o usuário comum nessa história?

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