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Em dia com a Notícia

Prefeito norte-mineiro no Fórum Minas

O prefeito de Montes Claros, Humberto Souto abriu o painel de prefeitos no Fórum de Minas, evento promovido pela VB Comunicação. Ele lembra que o último ano foi especialmente difícil e que ninguém estava preparado para enfrentar um processo como o da pandemia da Covid-19. Disse ainda ter tomado todas as medidas restritivas, mas necessárias, como o uso de máscaras, as barreiras sanitárias e outras medidas para evitar a contaminação da população. Souto acredita que “se tivéssemos agido como nos países mais disciplinados, teríamos evitado muito sofrimento” e lembra que Montes Claros tem comunicação com mais de 100 municípios, até o sul da Bahia. Nesse período, Humberto Souto lembra que a economia retraiu, e a inadimplência foi grande, mas nenhuma obra no município foi paralisada ou “atrasamos nos pagamentos de empresas e funcionários. A prefeitura ficou equilibrada”. O pior, para ele, está passando e até agosto, metade da população deve estar vacinada, “com isso, a contaminação vai diminuir”. Humberto Souto ressaltou que o governo federal liberou os recursos para a saúde de forma exemplar. “Não tivermos falta de recursos, que vieram naturalmente, sem toma lá, dá cá”, disse.

A vaga de Augusto Aras

O Ministério Público Federal se movimenta para definir os nomes que comporão a lista tríplice que será apresentada ao presidente Jair Bolsonaro para substituir Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República. A eleição só acontece no ano que vem, mas os debates sobre o assunto são intensos. Os candidatos são Luiza Frischeisen, Mário Bonsaglia e Nicolao Dino, que inclusive, já concorreram em eleições anteriores e todos eles defendem a autonomia do Ministério Público Federal e a criação de uma quarentena, que proíba chefes da PGR de ocupar alguns cargos – como o de ministro do Supremo Tribunal Federal, logo após o encerramento do mandato. Os subprocuradores falaram também sobre a instituição de um mandato único, sem recondução. A questão é que mesmo com a apresentação da lista tríplice, o presidente Jair Bolsonaro pode buscar outro nome mais da sua conveniência.

Terceira via

Os presidentes do MDB, PSDB, DEM, Novo, Cidadania, PV, Solidariedade e PSL tem um encontro nesta quarta-feira para discutir pontos em comum entre eles, que podem ajudar a construir uma terceira via nas eleições do ano que vem. A ideia é a de encontrar um nome que possa fazer frente às candidaturas do presidente Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula. Ninguém imagina sair desse encontro com nome algum, mas com uma unidade mínima. A conversa será durante um almoço, em Brasília.

Desemprego em Minas deixa quase 1,5 milhão de excluídos

Corte de vagas leva desocupação a 13,8% no 1º trimestre, recorde da série histórica do indicador medida pelo IBGE, no estado. Taxa de informais também é destaque. A busca por trabalho do auxiliar de cozinha Samuel Ramos, que já estava complicada com os efeitos da pandemia, foi atropelada pelo aumento do desemprego. Festejada pelo governo, a reação da economia brasileira de janeiro a março passou distante da batalha de milhares de trabalhadores afetados pelo agravamento da crise do emprego, neste ano, no país e em Minas Gerais. Sem oportunidade ou nem sequer a esperança de encontrar vaga, 1,482 milhão de pessoas no estado vivem rotina de exclusão, representada pela maior taxa de desemprego em nove anos, de 13,8% medidos no primeiro trimestre de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, são 14,8 milhões de pessoas que não estão trabalhando, retratadas numa taxa de desocupação também recorde.

Redução no valor dos planos de saúde

A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), estuda formas de tornar mais acessíveis os planos de saúde. Os estudos estão praticamente prontos e o governo deve anunciar nas próximas semanas uma redução de 6% a 8% nos preços dos planos de saúde individuais e familiares. Com esse afago o presidente Jair Bolsonaro espera recuperar parcela da classe média, que apoiou o início do seu governo, mas que reprova a forma como ele vem conduzindo a pandemia da Covid-19.

Ministro do STF defende quebra de sigilo bancário

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido para suspender as quebras de sigilo telefônico e telemático de Francieli Fontana, coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações). No pedido encaminhado ao Supremo, Fantinato disse que o acesso aos seus dados telefônicos é “completamente ilegal e inconstitucional”. Moraes discordou. Para ele, as CPIs têm poderes semelhantes aos de juízes, podendo inclusive invadir “liberdades públicas e individuais”.

“Na presente hipótese, no exercício de seus poderes instrutórios, a CPI aprovou o requerimento de quebra dos sigilos telefônico e telemático da requerente, formulado de maneira fundamentada”, disse o ministro.

Moraes também afirmou que são de interesse público “eventuais condutas comissivas e omissivas do Poder Público que possam ter acarretado o agravamento da terrível pandemia causada” pela Covid.