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Em dia com a Notícia

Dólar inflado de acordo com Guedes

De tempos em tempos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, se aventura a arriscar projeções sobre o valor do dólar em relação ao real. Lembra-se de quando ele disse, em março do ano passado, que o dólar só chegaria a R$ 5 se ele fizesse muita besteira na condução da economia? Para delícia de seus detratores parece que ele fez. Aliás, essas tentativas de acertar as cotações de câmbio servem apenas para humilhar os economistas. Agora Paulo Guedes fez mais uma previsão para a moeda americana. Ao defender a ideia de que o Brasil está barato para os estrangeiros, disse que os “gringos” têm agora a chance de investir no país com o dólar cotado perto de 5,50 reais e depois sair com a moeda a 3 reais, numa trajetória que levaria dois anos, o que significaria embolsar um dinheiro fácil. Guedes está sozinho nessa aposta. A maioria dos agentes econômicos acredita que o dólar continuará oscilando na casa entre cinco e seis reais até o fim de 2022.

Falta de planejamento

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, DEM-MG, usou o seu Twitter para criticar o Ministério de Minas e Energia pela falta de planejamento da política energética no país. Atualmente, o Brasil registra o menor nível dos reservatórios de hidrelétricas. Apesar disso, a pasta afirma que o país não corre risco de um apagão. Segundo o senador mineiro, “o Operador Nacional do Sistema Elétrico, vinculado ao Ministério de Minas e Energia, apoderou-se das águas brasileiras para o seu propósito único de geração de energia”. Segundo ele, “essa política energética sem ideias, que não planeja e não pensa em médio e longo prazo, reduz os níveis de água e sacrifica o abastecimento, o turismo, a navegação, a agropecuária, a piscicultura e o meio ambiente. Sacrifica, sobretudo, milhares de pessoas!”.

A fuga de talentos brasileiros

Profissionais considerados excepcionais em suas áreas estão deixando o Brasil e indo morar, principalmente, nos Estados Unidos. A fuga de talentos do país é a maior em dez anos, com base em dados de novos vistos americanos. E uma das principais causas é um ‘boom’ de saída de médicos e outros profissionais de saúde desde o começo da pandemia. Eles relatam que vão em busca de valorização, melhores salários e investimentos em pesquisa.

Mais recursos para saúde nos estados e municípios

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) enviaram um ofício ao Ministério da Saúde solicitando ao menos R$ 40 bilhões de crédito adicional ao Orçamento da pasta em 2021. O documento foi entregue ao secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Conass e Conasems citam dados da Fiocruz de que 18 estados têm ocupação de leitos maior que 80%, e pedem que a pasta agilize a busca por recursos extras para apoio a estados e municípios.

Parceria que está dando certo

Os três senadores mineiros Antônio Anastásia, Rodrigo Pacheco e Carlos Viana têm atuado juntos na defesa dos projetos de interesse do estado. Foi assim, segundo Viana, em relação a inclusão dos 81 municípios mineiros e quatro do Espírito Santo, na Sudene. Viana e Anastásia ligaram para os senadores, quebrando a resistência dos que tinham dúvida em relação a situação desses municípios. Quando os dois conseguiram a sinalização de que a matéria seria aprovada, acenaram para o presidente do Senado colocar a matéria em pauta e a vitória, segundo Carlos Viana, foi sensacional. O projeto foi aprovado com 57 dos 81 votos dos senadores.

ACMinas lança grupo de trabalho para discutir reforma tributária

O projeto de Reforma Tributária proposto pelo Governo Federal pode causar aumento da carga tributária. Essa constatação foi consenso entre os participantes da Reunião Plenária Mensal da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), realizada ontem, pelo aplicativo Zoom. O evento contou com a presença de cerca de 70 pessoas e foi coordenado pelo presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva. Durante a live, foi apresentado o Grupo de Trabalho que vai tratar da Reforma Tributária, que é formado por economistas, administradores e contadores. A reforma tributária busca simplificar a arrecadação de taxas, impostos e contribuições, substituindo cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Porém, os empresários estão receosos com as propostas apresentadas pelo governo, motivo pelo qual debateram o tema. Muitos dos participantes da plenária destacaram suas opiniões durante o evento.