Alguns movimentos sociais do Norte de Minas realizaram, no último sábado (29), pela manhã, uma tímida manifestação pelas ruas centrais de Montes Claros contra o presidente Jair Bolsonaro, nos mesmos moldes do que ocorreu em algumas cidades do Brasil. O ato contou com a presença de alguns políticos, e a surpresa ficou por conta das ausências do deputado federal, Paulo Guedes (PT), o mais votado em Minas Gerais; e do presidente do partido em Montes Claros, Gustavo Xavier. A concentração foi na praça Doutor João Alves, do Automóvel Clube, no mesmo local onde em 6 de fevereiro de 1930 Dona Tiburtina comandou o ataque ao então vice-presidente, Fernando Melo Viana, em ato que iniciou o golpe que levou Getúlio Vargas à Presidência da República por 15 anos.
Os manifestantes argumentavam, em discurso, que o presidente deixou de comprar as vacinas no ano passado, e, por isso, matou milhares de pessoas. Alguns organizadores estimavam em 5.000 pessoas presentes, número não confirmado oficialmente, e fizeram questão de distribuir máscaras e álcool gel, além de exigir o distanciamento de dois metros entre as pessoas; garantem, ainda, que não ocorreu aglomeração. Porém, os bolsonaristas afirmam que o evento reuniu apenas 200 pessoas. Nas imediações da Prefeitura, as ruas Corrêa Machado; João Luiz de Almeida; Cula Mangabeira; e Raio Christoff ficaram interditadas e chamou atenção uma viatura dos Bombeiros Militares com a sirene ligada e passando no meio dos manifestantes.
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