Montes Claros perde 10 leitos em CTI e 36 leitos clínicos de Covid-19 - Rede Gazeta de Comunicação
Montes Claros perde 10 leitos em CTI e 36 leitos clínicos de Covid-19

Enquanto os outros estados e municípios se preocupam com a terceira onda da Covid-19, o município de Montes Claros, através da secretaria de Saúde, oficializou ao Hospital Prontosocor de Montes Claros, o descredenciamento para atendimento ao Covid e retorno a partir de 01/06/21 ao atendimento ambulatorial e CTI geral, sendo assim retaguarda da Clínica Médica Geral para a atenção primária.

Segundo a administração do Hospital Prontosocor, este descredenciamento não se deu por problemas de atendimento, mas pela diminuição dos casos de Covid-19 em Montes Claros e a necessidade de novos leitos de CTI Geral no Município de Montes Claros e região.

Porém, a decisão parecida foi tomada em 26 de setembro de 2020, quando o município desativou o Hospital de Campanha com 60 leitos clínicos que havia sido instalado na UPA Chiquinho Guimarães, com argumento que a decisão levava em conta a queda no número de novas infecções e controle na taxa de leitos. Mas tempo depois, observou que tal medida havia sido equivocada e o município se viu em apuros para atender o aumento de casos, originando inclusive o cadastramento do Hospital Prontosocor.

O infectologista Carlos Starling, que integra o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, alerta que essa nova onda pode encontrar a sociedade desprevenida. Pois o potencial para ampliação de vagas, especialmente de UTI, parece ter chegado perigosamente perto do limite – por capacidade física, e, principalmente, por falta de pessoal especializado. Paralelamente, a incerteza sobre a intensidade de possível nova alta de casos preocupa todos e o surgimento de novas variantes do coronavírus, em cenário de vacinação lenta, tira o sono de autoridades sanitárias.

Por mais que seja necessária a abertura de CTI geral, a incerteza deste novo cenário já deveria ser um ponto a mais para evitar a oferta de leitos em um momento grave que a Saúde vem passando.

O administrador do Hospital ressaltou que a decisão de encerrar o contrato foi do município e que o mesmo já era para ser encerrado em 30 de abril e por solicitação do Prontosocor foi prorrogado por mais 30 dias.

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